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Impulso para emergentes na África

Rede elétrica descentralizada e pinça do cordão umbilical feita pela impressora 3D. Os empresários emergentes da África são inovadores, mas apenas uma boa ideia não é suficiente.

16.03.2018
Make-IT in Africa. Novas ideias para a formação, a saúde e a energia.
Make-IT in Africa. Novas ideias para a formação, a saúde e a energia. © BRCK

A Alemanha promove os empresários emergentes de países em desenvolvimento, principalmente da Afrika (África). Jan Schwaab é diretor do programa Make-IT in Africa da  Deutschen Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) (Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ)). Em uma entrevista, ele fala de empresários cheios de esperança e da busca difícil de investidores.

Senhor Schwaab, para muitas pessoas, a palavra “emergente” ou “startup” lembra antes Silicon Valey do que países em desenvolvimento. Por que o senhor, mesmo assim, acredita neles?

São precisamente nos países africanos dass Millionen Jobs fehlen (que faltam milhões de empregos), provocando uma pressão imensa sobre a população. Isso faz com que muitas pessoas tentem ser autônomas. A encargo do Bundesministeriums für wirtschaftliche Zusammenarbeit und Entwicklung (BMZ) (Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ)), nosso projeto “Make-IT in Africa” promove jovens empresários que usam tecnologias modernas para encontrar soluções, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Um exemplo é a impressora AB3D Printing, do Quênia. A empresa emergente construiu a impressora 3D de módulos eletrônicos descartados, usando garrafas plásticas recicladas para o material de impressão. A impressora imprime, por exemplo, a pinça do cordão umbilical, um objeto simples, mas muito importante e que falta em várias regiões afastadas da África.

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Como a GIZ ajuda esses fundadores?
Por exemplo, através de um Accelerator-Programm, transmitindo conhecimentos básicos de empresa, ou seja, como se faz um plano de negócios, como se fala com bancos e parceiros de negócio. Também é necessário conseguir visibilidade internacional. Nós fazemos o contato entre os fundadores e corporações de TI, como a ZAP ou a IBM. Isto em cooperação com as câmaras de comércio estrangeiras. Outro tema importante para os fundadores é o capital. A GIZ não oferece nenhum investimento, mas cria plataformas, nas quais os emergentes podem ter uma ideia dos investidores apropriados. Em 2017, por exemplo, a Solar Sister, da Nigéria, participou na  RuhrSummit, uma das grandes conferências de empresários emergentes que acontece na Região do Ruhr. Em redes descentralizadas de eletricidade, as fundadoras  da Solar Sister fazem a eletricidade chegar até as mais pequenas cabanas. Naquele encontro, elas convenceram os investidores, deixando a concorrência europeia pra trás.

Promovemos jovens empresários que usam tecnologias modernas para encontrar soluções
Jan Schwaab (GIZ), sobre Make-IT in Africa

Make-IT in Africa abrange todo o continente africano?
Começamos em 2017 no Quênia e na Nigéria, estendendo o programa, passo a passo, para outros países. No Accelerator-Programm, pudemos promover 30 emergentes no primeiro ano. Até fins de 2018 deverão ser 60. Em cooperação com firmas privadas, pretendemos alcançar até 600 emergentes. Esperamos que outros parceiros possam futuramente dar continuação aos nossos métodos. Estamos também pensando em implantar um projeto semelhante na Ásia.

Jan Schwaab é diretor do programa Make-IT in Africa, da GIZ.
Jan Schwaab é diretor do programa Make-IT in Africa, da GIZ. © Privat