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Os temas de 2014

Que temas marcaram o ano passado na Alemanha? Uma retrospectiva.

16.12.2014
© dpa/Sergey Dronyaev - Year 2014 FIFA World Cup

Campeonato Mundial de Futebol

À seleção nacional de futebol da Alemanha faltava até agora uma caracterização emocional, como por exemplo, “La Fúria Roja” para os espanhóis. Isto mudou em 2014. O time do treinador Joachim Löw conquistou, na Copa do Mundo de futebol no Brasil, não apenas o título e com isto a sua quarta estrela. A seleção com um impressionante desempenho de equipe passou a ser chamada “die Mannschaft” (a equipe), “the Mannschaft” ou “la Mannschaft”. Mas, depois da Copa do Mundo é antes da Eurocopa – e a “Mannschaft” terá de se reencontrar, após a saída de alguns jogadores importantes, como o capitão Philipp Lahm.

25 anos da Queda do Muro

Berlim relembrou a divisão da Alemanha, um quarto de século depois da Queda do Muro, com milhares de balões ao longo da antiga linha de fronteira. Quando os balões brancos subiram ao céu de Berlim, desfazendo assim simbolicamente a Cortina de Ferro, mais de um milhão de pessoas festejaram este triunfo da liberdade, apenas na capital alemã. No mundo inteiro foi recordado o dia 9 de novembro de 1989. “Sonhos podem tornar-se realidade. Nada tem de permanecer como é”, afirmou a chanceler federal Angela Merkel, originária da antiga RDA, na comemoração do Parlamento Federal alemão.

Catástrofe dos refugiados

Na Síria e vizinhança, o mundo viveu a maior catástrofe de refugiados desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Até o final do ano de 2014, cerca de 3,6 milhões de sírios terão fugido para os países vizinhos, também por medo das milícias terroristas do Estado Islâmico. No outono de 2014, a Alemanha promoveu uma conferência de ajuda aos refugiados, pois países como o Líbano ou a Jordânia atingem os limites de capacidade da sua infraestrutura e dos seus sistemas sociais. Cada vez mais pessoas da Síria fogem também para a Alemanha que, dentro da UE, foi o país que acolheu a maioria dos refugiados sírios.

Ébola

Um ano depois do seu surgimento, a ameaça através da epidemia de ébola na África ocidental ainda não foi debelada. Milhares de pessoas morreram entretanto em consequência da doença, a ajuda para a região atingida continua sendo uma necessidade urgente. No total, o governo federal alemão pôs cerca de 150 milhões de euros à disposição da luta contra o ébola. Com isto foi criada, por exemplo, uma ponte aérea para o transporte de material de ajuda e fornecidas 300 motocicletas com caixas refrigeradas, a fim de que os testes sanguíneos possam ser levados mais rapidamente para os laboratórios. O encarregado especial do governo federal alemão, embaixador Walter Lindner, admitiu que, como muitos outros atores internacionais, também a Alemanha reagiu tardiamente à epidemia. As iniciativas privadas engajam-se, da mesma forma, na questão: por exemplo Campino, o cantor da banda “Die Toten Hosen”. Seguindo o modelo da iniciativa britânica de Bob Geldof, ele gravou com outros artistas a versão alemã do clássico “Do They Know It’s Christmas?”, da “Band-Aid”. A renda da gravação foi destinada a apoiar a luta contra a epidemia.

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