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150 anos de TÜV

As Associações de Inspeção Técnica (TÜV) são hoje sinônimos de segurança técnica.

30.12.2015
dpa/Burgi - TÜV
dpa/Burgi - TÜV © dpa/Burgi - TÜV

O selo TÜV na placa do carro é o adesivo mais cobiçado na Alemanha. Ele atesta a segurança do veículo. Isto já diz tudo sobre as Associações de Inspeção Técnica. Elas controlam a funcionalidade de produtos técnicos.

A ideia de TÜV surgiu há 150 anos e seu desenvolvimento está estreitamente ligado à Revolução Industrial e seus riscos. Uma caldeira da cervejaria Mannheimer Aktienbrauerei explodiu em 1865, causando a morte de uma pessoa e ferindo outras quatro. As causas tinham sido a falta de água, a grande pressão e a falta de manutenção. Também havia tais acidentes em outros lugares. Frente a esses problemas, os vendedores de caldeiras fundaram em 6 de janeiro de 1866 uma organização que deveria cuidar de uma segurança maior das instalações técnicas. Seu nome foi “Sociedade de Vigilância e Segurança de Caldeiras”, as quais deveriam ser futuramente melhores e, sobretudo, mais seguras.

Inclusive a certificação de sistemas de gerência

Nos anos que se seguiram, a ideia de uma entidade de inspeção independente e neutra tornou-se popular além das fronteiras alemãs. Hoje, os peritos das TÜV testam e certificam não somente produtos, mas instalações industriais inteiras e sistemas de gerência, enfocando também temas como a proteção e a segurança de dados. Os peritos das TÜV são engenheiros, químicos, físicos, informáticos, nutricionaistas ou psicólogos altamente qualificados. Na Alemanha há várias sociedades TÜV que partencem, no mínimo em 25,1%, a uma Associação de Inspeção Técnica, uma organização de auto-ajuda da economia alemã, que é encarregada pelo Estado de executar tarefas de poder público. As três maiores, TÜV Sul, TÜV Renânia e TÜV Norte, têm juntas mais de 50 000 funcionários no mundo todo.

A primeira TÜV foi fundada em 6 de janeiro de 1866

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