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Alabali Radovan na Cúpula da ONU em Sevilha

Reunião para reorganizar o financiamento para países pobres após a retirada dos EUA 

30.06.2025
Ministra do Desenvolvimento, Reem Alabali Radovan
Ministra do Desenvolvimento, Reem Alabali Radovan © pa/dpa

Sevilha (dpa) - Na Conferência das Nações Unidas sobre Financiamento para o Desenvolvimento, em Sevilha, os países membros debatem como alcançar condições de vida mais justas em todo o mundo, apesar dos cortes drásticos nos subsídios dos EUA. O presidente dos EUA, Donald Trump, cortou mais de 80 por cento dos fundos da USAID, cerca de um quarto do total do financiamento internacional para o desenvolvimento. A ministra do Desenvolvimento, Reem Alabali Radovan, já declarou que nem a Alemanha nem a UE podem substituir integralmente os fundos que faltam dos EUA. “Mas, mesmo assim, temos que fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para evitar o pior”, afirmou a ministra. Ela se manifestou a favor de uma política de desenvolvimento comum europeia. “Sevilha precisa apresentar soluções concretas para as enormes necessidades financeiras na luta contra a fome e a pobreza, para a proteção climática, a saúde global e a paz”, afirmou Alabali Radovan. 

Em Sevilha, o financiamento dos 17 objetivos globais das Nações Unidas será planejado novamente. Para isso, os países membros da ONU queriam adotar um novo acordo para o financiamento do desenvolvimento, o chamado Compromisso de Sevilha (Compromiso de Sevilla). Os países membros da ONU, com exceção dos EUA, que também não participam da conferência, já teriam chegado a um acordo sobre isso na semana passada. Em 2024, a Alemanha foi o maior doador mundial de APD, atrás apenas dos EUA. A Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) é composta por ajuda bilateral, que vai diretamente para países específicos, e ajuda multilateral, que vai para organizações internacionais.