Scholz rejeita dívida da UE para armamento
Estão sendo discutidas quantias de três dígitos de bilhões de euros em uma cúpula da UE para equipar a Europa. O chanceler federal, Olaf Scholz, é contra os planos de dívida europeus.

Bruxelas (dpa) - O chanceler federal, Olaf Scholz (foto), rejeitou claramente as dívidas europeias conjuntas para investimentos na área do armamento durante uma reunião de cúpula da UE em Bruxelas. Segundo ele, essa perspectiva não existe, afirmou na noite de terça-feira. O objetivo deve ser criar mais flexibilidade para os países de forma individual. Scholz fez alusão a considerações para usar os limites superiores da dívida nacional e dos déficits dos países da UE com o objetivo de se preparar melhor para possíveis ameaças de países como a Rússia.
A presidente da Comissão da UE, Ursula von der Leyen, disse após a cúpula informal: “Estou disposta a explorar todas as opções disponíveis no novo Pacto de Estabilidade e Crescimento e farei uso total delas no sentido de possibilitar um aumento significativo nos gastos com defesa.” A Comissão da UE estima o investimento adicional em defesa necessário em cerca de 500 bilhões de euros.
Mais recentemente, vários países se mostraram abertos aos chamados Eurobônus ou a outros financiamentos conjuntos da UE. A Alemanha e países como a Holanda e a Áustria rejeitam isso. Na reunião de alto nível, também foi discutido um maior envolvimento do Banco Europeu de Investimento (EIB) em projetos relacionados a armamento.