O palco para a arte
A arquitetura de museus transformou-se numa atração para os apreciadores da boa arte de construção.
O ambiente correto sempre foi importante, mas nos últimos anos a arquitetura de museus alcançou novos apogeus. Por isto, o público visita hoje um museu, com frequência, porque deseja conhecer o seu prédio – a exposição torna-se então uma bela atração secundária. Entre os arquitetos mais cortejados está o britânico Norman Foster (acima), que complementou recentemente a Lenbachhaus de Munique com uma nova construção dourada. Seu compatriota David Chipperfield restaurou, de forma moderna mas cuidadosa, o Neues Museum em Berlim. Também o Museu Folkwang em Essen é da sua lavra. O alemão Stephan Braunfels projetou a Pinakothek der Moderne em Munique. A lista é longa e torna-se ainda mais longa, quando se acrescenta museus que não são dedicados à arte. Deles fazem parte o Museu Judaico de Daniel Libeskind em Berlim e o centro científico Phaeno de Zaha Hadid em Wolfsburg, para o jornal britânico Guardian, até mesmo “um dos 12 prédios mais importantes do mundo”.