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Natureza do ano de 2015

Organizações da Alemanha elegem todo ano plantas e animais que merecem atenção especial e proteção. Uma seleção.

08.01.2015
© dpa/McPHOTO - Northern goshawk

Caçador perseguido

O açor (accipiter gentilis) foi eleito o “Pássaro do ano de 2015”. Esta ave de rapina é arisca. Se bem que a caça do açor tenha sido proibida desde a década de 1970, as organizações de proteção da natureza queixam-se de que esse pássaro continua sendo ilegalmente perseguido. Na Alemanha vivem de 11 500 a 16 500 casais reprodutores. Berlim tem uma das mais densas populações desse pássaro no mundo,  com cerca de 100 casais reprodutores.  www.nabu.de/aktionenundprojekte/vogeldesjahres

Pequeno irmão arbóreo

A árvore ácer campestre foi eleita a “Árvore do ano de 2015”. Esse robusto “irmão pequeno” do ácer plátano e do ácer sicómoro é relativamente pequeno, nodoso, de múltiplos troncos e que pode ser comumente encontrado na beira dos campos ou em sebes. Ele é muito adaptável e pode suportar terrenos duros, ozônio, muito sol, aridez e, também, semanas a fio de inundações. www.baum-des-jahres.de

Carapaça ameaçada

O cágado-de-carapaça-estriada europeu (Emys orbicularis) foi eleito o “Réptil do ano de 2015”. Ele é a única espécie de tartaruga que vive naturalmente na Europa Central. Mas seu habitat em regiões húmidas está desaparecendo. Por isso, ele é considerado na Alemanha “animal ameaçado de extinção”. Há apenas poucas populações desse animal, a maioria delas na Alemanha Oriental. www.dght.de

Corais fora da água

Quem pensa que corais só vivem no mar não conhece “Becherkoralle” (“corais de taça”, em alemão). Esse cogumelo (Artomyces pyxidatus), que nada tem a ver com corais do mar, foi eleito o “Cogumelo do ano de 2015”. Ele cresce em troncos de árvores mortas, mas seu habitat está se tornando menor, pois a madeira vem sendo usada para a calefação. www.dgfm-ev.de

Lar dos anfíbios

O rio Argen, que nasce no Alto Allgäu, foi eleito o “Rio paisagístico de 2014/2015”. Ele é um dos últimos rios alemães “selvagens” pré-alpinos que, depois de percorrer 90 quilômetros, desagua no Lago de Constança. Nessa região fluvial vivem as espécies europeias de anfíbios muito importantes, como a salamandra-de-crista e o sapo-de-barriga-vermelha. www.wilde-argen.de

www.nabu.de/tiereundpflanzen/naturdesjahres

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