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Weimar – clássicos vivos

Na série “Minha Cidade”, de deutschland.de, os prefeitos revelam suas dicas. 16ª parte: o prefeito Stefan Wolf, de Weimar.

09.10.2014
© picture-alliance/ZB - Weimar

Sr. Wolf, o que torna a sua cidade especial?

Weimar dispõe de uma grande herança clássica. Goethe atuou aqui não apenas com sua obra literária, mas participou também como conselheiro titular do desenvolvimento urbano de Weimar. As obras arquitetônicas dessa época e de épocas subsequentes marcam Weimar. Não é à toa que muitos prédios são parte do patrimônio mundial da UNESCO. De Weimar, no entanto, também fazem parte as calamidades da nossa história, simbolizadas pelo campo de concentração de Buchenwald.

O que o senhor vê, quando olha da janela do seu gabinete?

Eu vejo a praça Herderplatz – e isto me alegra muito. A praça é o centro histórico de Weimar e em 2013, nós fizemos o saneamento de todo o conjunto. O resultado é maravilhoso e os cidadãos e cidadãs de Weimar sentem-se muito bem nesta praça, da mesma forma como os hóspedes da nossa cidade.

Qual a parte da sua cidade, em que o senhor mais gosta de estar?

Meu lugar predileto está um pouco fora da cidade, no alto do monte Ettersberg. Lá, descobri um lugar, de onde posso avistar toda a cidade de Weimar.

Que personalidade da sua cidade o senhor mais admira?

Naturalmente, há que mencionar Schiller e os muitos outros grandes intelectuais. Mas há também pessoas que fizeram coisas importantes e não estão no centro das atenções. Por exemplo, Fritz Otto, um dentista de Weimar que ajudou os concidadãos judeus. Como dentista dos prisioneiros de Buchenwald, ele fez muita coisa além do que era permitido. Posteriormente, ele escondeu a esposa de um amigo e salvou-a assim da deportação.

Que parte da cidade o senhor gostaria de mostrar aos turistas?

O caminho de ligação entre a casa Eckermannhaus e a moderna biblioteca da universidade.

Onde se pode conhecer melhor as pessoas da sua cidade?

Naturalmente, me ocorre de imediato a Zwiebelmarkt, a maior festa popular da Turíngia, mas também os grandes e pequenos eventos culturais que fazem parte do “Verão de Weimar”. Ou, ainda, os muitos cantos tranquilos da nossa cidade, onde se pode encontrar pessoas que buscam a tranquilidade do lugar, mas ao mesmo tempo também buscam o contato.

E onde o senhor mais gosta de passar as suas férias?

Por motivo profissional, eu viajo com bastante frequência, para as nossas cidades-irmãs em cinco países ou para conferências internacionais. Mas, como pessoa privada, eu aprecio tanto a calma da Floresta Turíngia, como os encontros com pessoas de países que ainda não estão inteiramente explorados pelo turismo.

361ª Zwiebelmarkt (“feira da cebola”) em Weimar, de 10 até 12 de outubro de 2014 

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