Hessen e a Unidade
O trecho da antiga fronteira alemão-alemã em Hessen conta um episódio da história alemã contemporânea.
A fronteira alemão-alemã tinha quase 1 400 quilômetros, sendo que 270 quilômetros se estendiam entre o Estado de Hessen e o atual Estado Livre da Turíngia. A antiga Faixa da Morte tornou-se agora uma interessante atração turística. Comemorando o 25º aniversário da reunificação, pode-se fazer um passeio com guia ou uma caminhada, passando por muitos pontos ao longo da antiga fronteira.
O memorial mais conhecido, o “Point Alpha”, em um antigo ponto de observação norte-americano em Geisa, faz lembrar a antiga vida na RDA, enquanto a “Erlebnisstraße der Deutschen Einheit” (Via de Experiência da Unidade Alemã) e o “Weg der Hoffnung” (Caminho da Esperança) na Faixa da Morte transmitem fatos históricos. O Museum für Grenzgänger, em Bad Königshofen, oferece uma visita guiada dos trechos fronteiriços. Em Behrungen pode-se visitar o monumento da antiga torre na fronteira.
“Ars natura” na região fronteiriça
A organização “Hessen Tourismus” oferece cinco “GrenzTouren” (giros fronteiriços) especiais de bicicleta, que levam ao longo de ciclovias sinalizadas em Hessen e na Turíngia. Três rotas podem ser feitas também com o carro. As etapas estão ao longo do “Cinturão Verde”, a antiga Faixa da Morte, que se tornou o habitat de raras espécies de plantas e animais. Por ocasião do seu aniversário, esse parque natural oferece várias caminhadas com guia.
Quem quiser combinar a história fronteiriça com a arte o poderá fazer na região Werra-Meißner-Kreis, onde surgiram entre 2012 e 2014 sete grandes esculturas paisagísticas sob o título “Ars natura”, as quais representam, através da arte, os fatos fronteiriços e a enorme felicidade sobre a abertura da fronteira. Um exemplo é a escultura “Breaking Walls”, de Joachim Reitner e Cornelia Hundertmark, dois artistas de Göttingen. São diferentes rochas, talhadas em forma de placas e em parte polidas, que simbolizam os muros desmoronando.