Reformas bem-sucedidas
A República Federal da Alemanha é uma democracia vibrante pautada em valores e com um cenário político diversificado.
25 anos após a reunificação, a Alemanha é um país pautado em valores, democrático, economicamente bem-sucedido e cosmopolita. O cenário político é diversificado. Há concorrência entre os partidos democráticos, mas também respeito mútuo e coalizões em diversos níveis políticos. Desde a 18ª eleição para o Parlamento Federal (2013), a Alemanha é governada por uma grande coalizão dos partidos CDU/CSU e SPD, um pacto das maiores forças no sistema partidário alemão. Os deputados da coalizão ocupam 503 (CDU/CSU 310, SPD 193) do total de 630 assentos. A oposição, formada pelos partidos A Esquerda (64 assentos) e Aliança 90/Os Verdes (63 assentos), é, com 127 assentos, a menor oposição parlamentar há mais de 40 anos. A chanceler federal Dr. Angela Merkel (CDU) está na chefia do governo desde 2005 pelo terceiro mandato consecutivo. É a primeira mulher na história da República Federal da Alemanha a ocupar esse cargo. Angela Merkel cresceu na antiga RDA e se doutorou em física. No ranking da revista Forbes de 2014 e 2015 ocupou o primeiro lugar entre as mulheres mais poderosas do mundo. O vicechanceler Sigmar Gabriel (ministro da Economia) e Dr. Frank-Walter Steinmeier (ministro das Relações Externas) são representantes importantes do SPD no gabinete, composto por 14 ministros e pelo chefe da Chancelaria Federal. O trabalho dos partidos governistas para o período legislativo atual até 2017 é pautado pelo acordo de coalizão intitulado “Construir o futuro da Alemanha”.
A economia alemã entra 2016 no sexto ano consecutivo de crescimento, a taxa de emprego atinge nível recorde, as arrecadações do Estado e da previdência social aumentaram, no nível federal foi aprovado um orçamento com déficit zero. A virada energética foi impulsionada, as fontes renováveis estão no melhor caminho para se tornarem a tecnologia determinante na produção de energia. A reforma do sistema social, iniciada no princípio da década de 2000 sob o nome de Agenda 2010, contribuiu para que a Alemanha superasse melhor as crises financeiras desde 2008 do que outros países da zona do euro.
Em conjunto, as pessoas na Alemanha transformaram em uma história de sucesso a integração do Leste e do Oeste do país, um tema central desde 1990. O Pacto Solidário II, ainda em vigência até 2019, conta com recursos equivalentes a 156,5 bilhões de euros. Todo contribuinte no Leste e no Oeste continua colaborando para a “Construção do Leste” através da taxa de solidariedade, correspondente hoje a 5,5% do imposto de renda.
Mas ainda há outras tarefas a serem cumpridas. O desenvolvimento demográfico e suas consequências, como o envelhecimento e a diminuição da população, é como em outros países industrializados um desafio. Esse é um dos motivos para a Alemanha querer facilitar a imigração e a integração de novos cidadãos na sociedade.