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Engajamento

Juntamente com seus parceiros, a Alemanha empenha-se pelo desarmamento nuclear. O acordo com o Irã é um passo importante.

24.09.2015
© dpa/abaca - Elimination of nuclear weapons

O ministro federal das Relações Externas, Frank-Walter Steinmeier, chamou o acordo de “histórico”. Ele fora precedido de doze anos de controvérsias sobre o programa nuclear iraniano e, no final, por duas semanas de intensivas negociações: em 14 de julho de 2015, os representantes dos chamados Estados 3+3 (China, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Rússia, EUA) e do Irã chegaram a um acordo sobre o “Joint Comprehensive Plan of Action”, a fim de apaziguar o conflito. A encarregada da política externa da UE, Federica Mogherini, coordenou as negociações na parte europeia. O “acordo de Viena” prevê, entre outras coisas, a limitação das possibilidades de enriquecimento de urânio e da produção de plutônio para uso armamentista por parte do Irã. Desta maneira, deverá ficar assegurado que o programa atômico iraniano se destine exclusivamente a fins pacíficos. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) deverá fiscalizar o cumprimento do acordo. Em contrapartida, a comunidade internacional prometeu afrouxar as sanções aplicadas ao Irã.

Tratado sob pressão

O acordo de Viena é um passo importante rumo a um mundo livre de armamentos nucleares, pelo qual a Alemanha se empenha de maneira especial. Juntamente com seus parceiros da União Europeia e de outras regiões, a Alemanha engaja-se para que os tratados internacionais vigentes sejam cumpridos e aperfeiçoados. A base da política internacional de desarmamento é o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do ano de 1968. A Alemanha assinou o tratado em 1975. Entretanto, 193 países comprometeram-se com o seu cumprimento. Mas o acordo está sob pressão em virtude dos muitos interesses divergentes. A cada cinco anos é realizada uma conferência, na qual se examina se todos os países signatários estão cumprindo as exigências do tratado. No encontro de 2015, contudo, os participantes não puderam chegar a um consenso sobre a declaração final. O ponto de desavença foi, entre outros, a criação de uma zona de proibição de armamentos de extermínio em massa no Oriente Médio. Diante disto, a Alemanha atua juntamente com seus parceiros, visando fortalecer o tratado.

Dia Internacional pela Completa Eliminação de Armas Nucleares, em 26 de setembro de 2015

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