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Baerbock participará da conferência sobre armas nucleares em Nova York

A conferência da ONU deve abordar como proceder com o desarmamento nuclear. No entanto, isto se tornou ainda mais difícil após o ataque da Rússia à Ucrânia.

01.08.2022
Annalena Baerbock
© picture alliance / photothek

Berlim/Nova York (dpa) – A ministra alemã das Relações Externas Annalena Baerbock parte para Nova York nesta segunda-feira para participar da conferência das Nações Unidas, que deve rever o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O tratado de mais de 50 anos, do qual 191 países fazem parte, forma a base para o desarmamento nuclear em todo o mundo. Ele afirma que apenas os EUA, Rússia, China, França e Grã-Bretanha podem possuir armas nucleares. As outras quatro presumíveis potências nucleares, Índia, Paquistão, Israel e Coréia do Norte, ou não aderiram ao tratado ou se retiraram posteriormente dele.

Na abertura da conferência, que dura até 26 de agosto, discursará também Baerbock, ao lado do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. O Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares entrou em vigor em 1970. O objetivo do tratado é prevenir a proliferação de armas nucleares, promover o desarmamento nuclear e fomentar o uso pacífico da energia nuclear.

Uma revisão das metas é planejada a cada cinco anos. A décima conferência de revisão deveria acontecer em 2020, mas foi adiada por causa da pandemia do coronavírus. O desarmamento nuclear já havia estagnado antes da guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia. Agora, a redução das quase 13.000 armas nucleares em todo o mundo está se tornando ainda mais difícil.

Fonte: dpa, tradução: deutschland.de