Castellucci: Sem direitos humanos, não há ordem internacional estável
No Dia dos Direitos Humanos, Castellucci e Wadephul destacam a importância da solidariedade global e do compromisso com a dignidade humana.
Berlim (d.de) – Por ocasião do Dia Internacional dos Direitos Humanos, comemorado hoje, o representante do governo federal para a política de direitos humanos e ajuda humanitária, Lars Castellucci, relembra uma promessa fundamental: “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. Castellucci alerta que os direitos humanos estão sob “pressão considerável” em todo o mundo, com intervenientes autoritários tentando “relativizar ou reprimir” as normas de direitos humanos.
Isso se manifesta especialmente em crises atuais, como no Sudão, onde milhões de pessoas são afetadas pela fome, pela expulsão e por graves violações dos direitos humanos, ou na Ucrânia, onde o direito internacional é violado de forma flagrante. Defender os direitos humanos é “uma condição prévia para uma ordem internacional estável, confiável e baseada em regras”.
O ministro das Relações Exteriores, Johann Wadephul, destaca: “A proteção da dignidade humana e dos direitos humanos fundamentais é uma tarefa central da nossa Constituição e, portanto, também uma diretriz decisiva para a nossa política externa.” Hoje, ele se curva “perante a coragem de todos aqueles que lutam pelos direitos humanos em todo o mundo”.