A formação produz carreiras
Três jovens adultos de países em desenvolvimento contam como a Alemanha os acompanhou no seu caminho à formação profissional
Umarah Mubeen, do Paquistão, doutoranda no Instituto Max Planck de Fisiologia Molecular Vegetal (MPI-MP) em Potsdam:
“Receber em 2013 o prêmio alemão ‘Green Talents’, foi para mim uma grande oportunidade de ficar conhecendo o cenário alemão de pesquisa e a sua ocupação com as questões da sustentabilidade. Pude apresentar meu trabalho a grandes vultos de diferentes departamentos. O programa ‘Green Talents’ promove também um estágio de pesquisa na Alemanha. Tornei-me membro do grupo ‘System-Metabolomik’ do Instituto Max Planck de Fisiologia Molecular Vegetal (MPI-MP) em Potsdam-Golm. Para continuar meu trabalho de doutorado, candidatei-me a uma bolsa de estudos da International Max Planck Research Schools (IMPRS). Recebi, em maio de 2019, o ‘Prêmio Jeff Schell” de pesquisa extraordinária, pelo meu doutorado sobre processos de crescimento”.
Farirai Mubvuma, do Zimbábue, parceira de Human Resources Business no escritório de Londres do grupo empresarial alemão de software SAP:
“De 2016 a 2018, participei de 'Afrika kommt!', um programa da economia alemã para jovens executivos da região africana do Sub-Saara. Apoiando essa iniciativa, grandes empresas alemãs possibilitam a jovens executivos africanos ter uma ideia do seu trabalho e também de aprender essas habilidades. Sendo especialista em Recursos Humanos, trabalhei na central do grupo empresarial alemão de software SAP, em Walldorf. Pude incrementar meus conhecimentos através de inúmeras atividades na rede com ‘Afrika kommt!’. Os participantes desse programa têm históricos muito diversos. Para mim foi uma das maiores experiências ficar conhecendo a grande diversidade de ideias. Trabalhando na Alemanha, para um grupo empresarial como a SAP, pude constatar como é importante que as pessoas também participem. Sem a inclusão, a diversidade é apenas uma palavra da moda com pouco ou nenhum efeito. O tempo que passei com ‘Afrika kommt!’ me possibilitou o intercâmbio, o desenvolvimento e o aprendizado. Atualmente, estou trabalhando no escritório da SAP em Londres, como parceira de Human Resources Business. Continuo desfrutando das minhas experiências com ‘Afrika kommt’, dado que mantenho um intercâmbio estratégico com os nossos executivos da SAP sobre diversos temas de recursos humanos e também sobre a diversidade e a inclusão. Esta é a minha paixão”.
Dr. Nyanda Elias Ntinginya, diretor do Mbeya Medical Research Center na Tanzânia:
“Graças à promoção do programa alemão ‘exceed’, pude fazer, de 2013 a 2017, meu trabalho de doutorado no Center for International Health (CIH) da Ludwig-Maximilians-Universität (LMU) de Munique. O título de doutor foi um passo decisivo para que eu pudesse dar continuação à minha carreira de cientista na Tanzânia. Durante o doutorado, não pude somente conseguir experiências científicas, mas também adquirir competências organizatórias e interculturais. Tive no CIH a grande possibilidade de trabalhar com inúmeros cientistas de renome internacional. A cooperação internacional é decisiva para o nosso trabalho no NIMR-Mbeya Medical Research Center na Tanzânia. Neste centro sempre houve um estreito intercâmbio entre os pesquisadores alemães e os da Tanzânia. O intercâmbio internacional sustentável e a cooperação têm prioridade para nós. Desta maneira, podemos continuar produzindo coisas de valor para o nosso país e também para o mundo da ciência e da pesquisa”.
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