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A cúpula do G20 em Hangzhou

Na cúpula do G20, na cidade chinesa de Hangzhou, os representantes dos 20 mais importantes países industrializados e emergentes discutem sobre o crescimento da economia mundial e a regulação dos mercados financeiros.

31.08.2016
© picture alliance/Photoshot - G20-Gipfel in China, Hangzhou

Antes de a Alemanha assumir a presidência do Grupo dos 20 mais importantes países industrializados e emergentes (G20), na virada do ano 2016/2017, será realizada uma cúpula do G20, de 4 a 5 de setembro de 2016, na cidade chinesa de Hangzhou. Ao lado do chefe de Estado da China, Xi Jinping, também são esperados a chanceler federal alemã Angela Merkel e o presidente dos EUA Barack Obama.

Já no final de julho de 2016, os ministros das Finanças e os presidentes dos bancos centrais do G20 reuniram-se na cidade chinesa de Chengdu. Ao lado das consequências econômicas do referendo sobre o Brexit, tratou-se então da questão de como os bancos regionais de desenvolvimento podem ser fortalecidos para investimentos de infraestrutura nos países em desenvolvimento. Outro tema tratado foram também os progressos logrados na transparência fiscal, como reação aos «Panama Papers». Com vistas à cúpula do G20 em Hangzhou, foi discutida toda uma série de princípios para a chamada inclusão financeira digital, como por exemplo um melhor acesso de todos os grupos da população aos produtos financeiros.

Desafio da digitalização

O ministro alemão das Finanças, Wolfgang Schäuble, defendeu em Chengdu a introdução de um imposto de transação financeira em nível global, ou seja, uma espécie de imposto sobre vendas para os negócios financeiros. Um imposto de transação financeira não coíbe o crescimento econômico, nem aumenta a defasagem social. Schäuble ressaltou que a transparência fiscal tem de ser melhorada e que o G20 deve tratar dos desafios resultantes da digitalização da política tributária. Estes temas continuarão a ser discutidos em Hangzhou.

No seu encontro de cúpula anual, os chefes de Estado e de governo do G20 tratam tradicionalmente de questões do crescimento da economia mundial e da regulação dos mercados financeiros. Sob a presidência alemã, deverá ser abordado sobretudo o tema “Tax Certainty”: assim deverá ser criado um ambiente favorável para investimentos, através de condições tributárias básicas confiáveis para empresas. Para muitos países em desenvolvimento, as transferências monetárias dos seus trabalhadores no estrangeiro são de grande importância. A Alemanha reivindica regras claras, que possibilitem aos bancos continuar atuantes nesse setor. Não deve haver restrições em função da luta contra a lavagem de dinheiro e contra o financiamento do terrorismo.

Do Grupo dos Vinte (G20) fazem parte 19 países, bem como a União Europeia. Ao lado da Alemanha, são eles: Argentina, Austrália, Brasil, China, França, Grã-Bretanha, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Canadá, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Coreia do Sul, Turquia e os Estados Unidos da América.

 

Cúpula do G20, de 4 a 5 de setembro de 2016 em Hangzhou

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