Fred Jahn, o comerciante com intuição pela arte
O galerista muniquense Fred Jahn é agraciado em 2013 com o Prêmio Art Cologne.
Fred Jahn nunca teria sido um apregoador em mercados. Nos círculos de galeristas, ele é considerado um galerista modesto e discreto, o contrário do tipo que gosta de aparecer. Por outro lado, Jahn é um comerciante extraordinário quando se trata de arte contemporânea. Prova disto é o Prêmio Art Cologne 2013 pelo seu papel de mediador na arte. Após a fundação da sua galeria em 1978, Jahn (nascido em 1944) se especializou em arte gráfica e trabalhos sobre papel, reproduzindo em grande quantidade as obras gráficas de artistas como Gerhard Richter, Georg Baselitz e Hermann Nitsch.
Com seus mestres, como o famoso galerista muniquense Heiner Friedrich, Jah desenvolveu sua inconfundível intuição por obras valiosas, a qual, junta com um apurado senso comercial da profissão de comerciante grossista, forma uma combinação quase imbatível no mercado de arte. Esse grande homem do mundo da arte, que frequentemente veste roupa clássica, não se interessa por modas ou tendências. Ao lado dos grandes nomes, ele também promove artistas como Rudi Tröger ou Blinky Palermo.
Jahn ocupa-se com seus artistas de maneira sensível e profunda. Como editor com grandes ambições científicas, ele publicou muitos catálogos de exposições por ele organizadas, por exemplo, sobre Isa Genzken, Arnulf Rainer e Bob Wilson. Jahn é também frequentemente convidado a assessorar grandes coleções privadas, a cooperar com museus e a cuidar de patrimônios artísticos hereditários. Ao lado das artes plásticas, Jahn também se dedica à cerâmica japonesa e a esculturas africanas. Por isso, a declaração de imprensa conjunta da Associação Federal de Galerias e Comerciantes de Arte Alemães e da feira de Colônia culminou em um elogio exaltado durante a entrega do prêmio: Em Jahn “unem-se, a mais alto nível, saber e conhecimento histórico-culturais profundos com as ambições econômicas de um comerciante de artes”.
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