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Oito fatos sobre a proteção do clima e um desafio

A Alemanha pode e quer alcançar as metas do clima, mas está diante de uma grande tarefa.

Martin Orth, 13.09.2019
Geleira derretendo
Geleira derretendo © Brian K.M. Chan Photography/123rf.com

1. Menos emissões

As emissões de gás de efeito estufa diminuíram bastante na Alemanha desde 1990. Até 2017, elas baixaram a 344 milhões de toneladas, ou seja,  27,5 por cento.

2. Os setores responsáveis

Em 2017, o total de emissões era de quase 907 milhões de toneladas. A economia energética era  responsável por 36,6 por cento, a maior parte das emissões de dióxido de carbono, seguida pela indústria (22,7 por cento), pelo tráfego (20,8 por cento) e pelas casas privadas (17,1 por cento).

Manutenção de uma central eólica
Manutenção de uma central eólica © REpower Systems AG

3. Mais energias renováveis

O uso de energias renováveis está crescendo permanentemente. Em 2018, ele fazia 16,6 por cento do consumo final de energia e 37,8 por cento do consumo bruto de eletricidade. Desta maneira, pôde-se evitar, em 2018, cerca de 184 milhões de toneladas de equivalentes de dióxido de carbono.

4. Florestas importantes

As florestas alemãs são as maiores absorventes de carbono, retirando anualmente 127 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, ou seja, 14 por cento das emissões de gás de efeito estufa da Alemanha.

5. Outros progressos

Segundo os cálculos provisórios do Departamento Federal do Meio Ambiente, as emissões de gás de efeito estufa baixaram em 2018 a 866 toneladas, 31 por cento menos que em 1990.

6. Objetivo não atingido

Partindo do ano de 1990, o governo federal alemão tinha se comprometido a reduzir em 40 por cento as emissões dos gases de efeito estufa até 2020. Este objetivo não poderá ser alcançado.

Exploração de lenhite em Garzweiler
Exploração de lenhite em Garzweiler © T.A/123rf.com

7. Plano a longo prazo

O governo federal alemão pretende reduzir progressivamente as emissões, fazendo com que este país se torne amplamente neutro em emissões de gás de efeito estufa até a metade deste século. Uma ajuda deverá ser o “abandono do carvão”.

8. Nova iniciativa

O “abandono do carvão” prevê o fim da eletricidade a carvão o mais tardar em 2038. Em 2032 deverá ser verificado se a data do abandono poderá ser antecipada a 2035.

Desmontagem da usina nuclear de Mülheim-Kärlich
Desmontagem da usina nuclear de Mülheim-Kärlich © dpa

9. O desafio alemão

A Alemanha decidiu, em 2011, a abandonar a energia nuclear até 2022, que deverá ser substituída pelas energias renováveis. Até o abandono do carvão, as energias renováveis, que até agora perfazem 14 por cento da participação de energia primária, deverão cobrir outros 27,7 pontos percentuais da energia primária, que atualmente provém da energia nuclear, do carvão lenhite e antracito. É mais do dobro  do que até agora, ou seja, um verdadeiro desafio.

© www.deutschland.de

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