Plástico? Não, obrigado!
Renunciar ao plástico é mais simples do que muitos pensam. Isso foi mostrado pela minha experiência própria de quatro semanas.
Pode-se viver sem plástico? Só para adiantar: não, não inteiramente. Em carros, aviões ou técnica existe uma grande quantidade de matéria plástica. O material torna os produtos leves, vantajosos e resistentes. Mas também encerra enormes desvantagens – da poluição visível do meio ambiente até a poluição invisível através do microplástico, que acaba chegando aos nossos pratos, através de diversos caminhos. No meu experimento próprio de renunciar ao plástico por quatro semanas, tratava-se apenas de matéria plástica de vida útil curta, à qual se pode renunciar de maneira muito mais simples do que pensam muitas pessoas.
Dicas para as compras sem plástico
Não uso mais os copos de plástico para o café na rua, nos bares peço minhas bebidas sem canudinho, meu pão é comprado na padaria. Iogurte e leite eu compro em embalagem de vidro até mesmo no supermercado, apesar de que lá sempre há pequenas armadilhas escondidas de plástico, por exemplo, a janelinha de plástico na embalagem de papelão do macarrão. Do queijo fresco até o salmão, a maioria dos gêneros alimentícios é embalada em plástico e nem sempre existe uma alternativa isenta de plástico. Jejum de plástico significa, por isso, também uma renúncia.
Eu compro macarrão, arroz e “müsli” em lojas sem embalagens. Há também legumes e frutas sem embalagem. No banheiro, um sabão para cabelos substitui agora o xampu da embalagem plástica; para fazer a barba, eu utilizo um aparelho de barbear. Minha escova de dentes é de bambu, a pasta de dentes vem num vidro.
Questionar o próprio consumo
Quem quiser viver sem plástico, eu aprendi, pode por isso em prática sem grande complicação. A meta não tem de ser uma renúncia completa ao material. Os pequenos passos já são de muito valor. É mais complexo e às vezes mais caro, mas dá também uma boa sensação e faz questionar o próprio consumo: necessito realmente disso? Na maior parte dos casos, posso dizer após quatro semanas de experimento próprio: Plástico? Não, obrigado!
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