Vida judaica na Alemanha
A autora Adriana Altaras traçou um perfil familiar bem-humorado sobre a vida judaica na Alemanha em seu livro “Doitscha”. Uma curta entrevista.
Senhora Altaras, em que constitui hoje a vida judaica na Alemanha?
Há novamente vida judaica na Alemanha, mas naturalmente ela não é comparável com a existente antes da guerra. E ela nunca voltará a ser assim. Não precisamos nos iludir. Mas, ainda assim, há novamente uma vida judaica.
Berlim é hoje algo assim como a capital da vida judaica na Alemanha?
Claro. Há muitos israelenses em Berlim e aqui está também a maior comunidade judia. Porém, Frankfurt do Meno é e continuará sendo também um importante centro judaico. É lá que se encontra também a comunidade mais progressista.
Hoje predominam principalmente os imigrantes russos...
Sim, naturalmente eles predominam. Isto talvez não seja válido para todos os cargos, mas eles realmente estão representados em grande número. Os judeus russos falam geralmente a língua russa e não é fácil de convencê-los a aprender alemão. Esta discussão ainda é muito acalorada. Por isto, muitos jornais da comunidade são hoje bilíngues. O que não ocorria antes.
Como é o relacionamento com Israel?
Tantos relacionamentos com Israel, quanto membros da comunidade. Mas não há nenhum conflito na relação com Israel. Algumas pessoas apoiam Israel mais fortemente, outras se interessam menos por isto. Cada um faz como quer.
