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“Defender a ordem de valores”

Na pauta de trabalho da cúpula do G7 estão, entre outros, os temas mulheres, meio ambiente e a luta contra as enfermidades tropicais.

05.03.2015
© Presse- und Informationsamt der Bundesregierung/Jesco Denzel - Angela Merkel
O cenário majestoso é condizente com os grandes desafios: ainda faltam alguns meses até a cúpula do G7 no Palácio Elmau nos Alpes bávaros, de 7 a 8 de junho, mas as expectativas em relação ao encontro já são grandes agora e aumentam ainda mais, em face da situação política mundial. Entre as principais nações econômicas do mundo, os membros do grupo G7 estão ligados através de valores comuns. O G7 é pioneiro na superação de desafios substanciais da globalização. A Alemanha, que ocupa a presidência do G7 e é anfitriã da cúpula de 2015, quer continuar seu engajamento modelador sob esta base.  
 
Por isto, são muito concretas as questões que farão parte da ordem do dia no encontro com os chefes de Estado e de governo da França, Itália, Japão, Canadá, Grã-Bretanha e EUA. Isto vale não apenas para temas “tradicionais” da cúpula da economia mundial e para a política externa e de segurança. Os organizadores alemães também têm consciência das esperanças que, por exemplo, a comunidade da política desenvolvimentista deposita no encontro. Assim, será tratada, entre outras coisas, da agenda das Nações Unidas após a expiração das metas de desenvolvimento do milênio, em 2015. 
 
“Enfrentamos um desafio – não apenas econômico, mas sobretudo no que se refere à defesa da nossa ordem de valores”, afirmou a chanceler federal Angela Merkel no Fórum Econômico Mundial de Davos, em janeiro de 2015. A Alemanha quer aproveitar a presidência do G7, para “manter na ordem do dia e continuar tratando de temas que são de grande importância para o desenvolvimento do mundo em longo prazo”. 
 
Entre esses temas está fomento da independência das mulheres. Trata-se de incentivar a formação profissional e tornar o empresariado mais interessante para as mulheres. O tema é “também de importância pessoal” para ela, disse Merkel em Davos. Além disto, a Alemanha quer tratar com seus parceiros, das questões do clima e proteção ambiental, em especial com vista à poluição dos mares, bem como sobre padrões sociais e ecológicos para fornecedores da indústria e do comércio. Nisto deverá haver uma iniciativa do G7 para maior transparência. Também a luta contra o ébola e as doenças tropicais deverá ser ampliada em conjunto com a comunidade internacional, segundo desejam os anfitriões alemães. A cúpula não será um encontro em círculo político fechado. Assim, a chanceler federal Merkel planeja encontros pessoais também com representantes da sociedade civil, do setor econômico, dos sindicatos, com organizações não governamentais, bem como com jovens e mulheres dos países do G7.  
 
Importantes reuniões a nível ministerial deverão ser realizadas antes da cúpula de junho. Os ministros do Exterior dos sete países participantes reúnem-se já em meados de abril na cidade hanseática Lübeck, os ministros de Energia do G7, no começo de maio em Hamburgo e os ministros de Finanças do G7 vão encontrar-­se em Dresden, na Saxônia, no final de maio. ▪