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A tendência à jardinagem

Há 150 anos surgiram os primeiros “Schrebergärten”. Atualmente, cada vez mais pessoas vêm se dedicando ao “Urban Gardening”.

12.06.2014
picture-alliance/dpa - Urban Gardening
picture-alliance/dpa - Urban Gardening © picture-alliance/dpa - Urban Gardening

Há 150 anos surgiram em Leipzig os primeiros “Schrebergärten” (pequenos lotes urbanos). Moritz Schreber, iniciador desse movimento – de onde vem também o nome –, era um médico de Leipzig que, na época da industrialização, queria promover as áreas verdes e parques infantis, para melhorar a saúde das crianças na cidade. Essas pequenas parcelas verdes, cuja maior parte se encontrava na periferia das cidades, podiam ser arrendadas ou compradas por pouco dinheiro. Com o passar do tempo, elas passaram a ter a fama de ser coisa de pedantes. Entretanto, a tendência ao “Urban Gardening” e ao “Schrebergarten” organizados em associações já se estabeleceu no mundo todo. Um número cada vez maior de jovens e famílias vem cuidando de pequenos lotes de terra na Alemanha. Assim, eles querem aumentar sua atividade física e se alimentar saudavelmente, vendo na jardinagem uma compensação para o dia a dia profissional. E já existem listas de espera para interessados, principalmente nas grandes cidades. Quase um milhão de pessoas na Alemanha estão organizadas em associações de jardinagem.

Tendência à jardinagem comunitária

Quando as associações de pequenas jardinagens têm muitas regras, então se vai cavar, desmoitar, plantar e colher em outro lugar. A “Urban Gardening” é o conceito geral para essa tendência. Em muitas cidades surgiram jardinagens de próprio cultivo, arrendadas por pessoas que gostam da jardinagem, as quais cultivam as parcelas a próprio gosto. E também está crescendo o número de habitantes de um bairro que fundam jardinagens comunitárias, para cultivar áreas até então baldias. Um exemplo disso é “Allmende-Kontor”, no areal do antigo aeroporto de Tempelhof em Berlim. Outro fenômeno é a “Guerilla Gardening”, na qual ativistas do meio ambiente plantam vegetais (na maioria à noite) em praças públicas e quintais abandonados, ou jogam as chamadas “bombas de sementes” em canteiros verdes ou ilhas de segurança. Essas ações são proibidas, mas devem trazer mais natureza para as cidades. E, em geral, são toleradas pela administração municipal.

150 anos do Movimento Schreber, em 14 e 15 de junho de 2014 no museu Deutsches Kleingärtnermuseum de Leipzig

www.kleingarten-bund.de

www.kleingarten-museum.de

http://gartenpiraten.net/

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