«A lei da cadeia de fornecimentos é um primeiro passo»
A economista Laura Marie Edinger-Schons da Universidade de Mannheim vê a nova lei da cadeia de fornecimentos como uma chance para o selo «Made in Germany».
Mannheim (dpa/lsw) – A pesquisadora econômica Laura Marie Edinger-Schons, da Universidade de Mannheim, vê a nova lei da cadeia de fornecimentos como uma contribuição importante para a observância dos direitos humanos. É verdade que a lei na Alemanha é menos consistente do que em outros países, como a França. Mas a regulamentação aprovada pelo Bundestag na sexta-feira pelo menos passa da autorregulamentação voluntária das empresas para uma obrigação legal. «É um primeiro passo – e um passo importante», disse a pesquisadora.
Na opinião de Edinger-Schons, ela também oferece oportunidades para a economia. As práticas antiéticas e os escândalos daí resultantes prejudicam não apenas as empresas responsáveis, mas toda a economia. Entretanto, com um foco mais acentuado nos direitos humanos, proteção climática e sustentabilidade, o rótulo «Made in Germany» poderia ter mais uma vez um efeito positivo, argumenta a pesquisadora.
A lei será aplicada a partir de 1º de janeiro de 2023, inicialmente às empresas com mais de 3.000 empregados – e a partir de 2024 também às empresas com mais de 1.000. De acordo com as estatísticas, existem cerca de 2.890 empresas na Alemanha com 1.000 ou mais empregados. As empresas de pequeno e médio porte não serão afetadas.
Fonte: dpa; tradução: deutschland.de