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Baerbock pede reformas abrangentes na UE

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Baerbock, mostrou-se a favor das reformas na União Europeia em uma conferência europeia em Berlim.

03.11.2023
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha fala em uma conferência europeia em Berlim
Ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Baerbock, em uma conferência europeia em Berlim © picture alliance/dpa

Berlim (dpa) - A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, quer tornar a União Europeia (UE) geopoliticamente preparada para o futuro com reformas abrangentes, também devido às guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. “Nesse momento, precisamos de força para lutarmos juntos contra esse redemoinho de crises”, disse a ministra em uma conferência com vários ministros europeus de Relações Exteriores sobre a expansão da UE em Berlim. Tendo como cenário o debate sobre a expansão, a UE precisa elaborar um plano com o qual as principais reformas possam ser implementadas durante o próximo período legislativo do Parlamento Europeu. O próximo Parlamento Europeu será eleito em junho de 2024.

A conferência em Berlim tem como lema “A larger, stronger Union – making the European Union fit for enlargement and future members fit for accession” (Uma União maior e mais forte - tornando a União Europeia apta para a expansão e os futuros membros aptos para a adesão). Os candidatos à adesão à UE são a Ucrânia, a Geórgia, a República da Moldávia, os países dos Bálcãs Ocidentais e a Turquia. Baerbock considerou a expansão da UE uma necessidade geopolítica, especialmente com relação aos países do Leste Europeu. O presidente russo, Vladimir Putin, “vai continuar tentando criar uma divisão imperial na Europa que não deverá separar apenas a Ucrânia de nós, mas também a Moldávia, a Geórgia e os Bálcãs Ocidentais”. Se esses países fossem permanentemente desestabilizados pela Rússia, “isso tornaria todos nós vulneráveis”.

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha formulou uma série de propostas de reforma que poderiam ser implementadas paralelamente ao processo de expansão. Isso deve permitir que especialmente os jovens compartilhem os benefícios da UE mesmo antes de seu país se tornar um membro efetivo. Os programas de estudo, como as bolsas de estudo Erasmus, deveriam ser de acesso alargado.