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Informação de multimídia no arquivo da Stasi

A midiateca do Stasi-Museum informa sobre as práticas abusivas da polícia secreta da RDA.

30.01.2015
© dpa/Stephanie Pilick - Stasi-Archiv

Há 25 anos, os cidadãos da RDA puseram fim à mal afamada polícia secreta. Manifestantes revoltados invadiram em janeiro de 1990 a central da Segurança do Estado (Stasi) em Berlim Oriental, ocupando o enorme complexo do prédio do Ministério da Segurança do Estado e outros departamentos da Stasi, salvando muitos documentos da destruição. A midiateca do encarregado estatal pelos documentos da Segurança do Estado mostra agora em www.stasi-mediathek.de.  uma seleção de documentos, vídeos, fitas gravadas e fotos. A “pequena vitrine do arquivo da Stasi”, como o encarregado estatal Roland Jahn a chama, permite que se tenha uma visão das práticas da polícia secreta da RDA. Esta estivera quase 40 anos a serviço do partido estatal SED, espionando e controlando as pessoas e perseguindo e oprimindo os chamados “inimigos do socialismo”. A nova midiateca dirige-se tanto a jovens com pouco conhecimento como a peritos do assunto. A exposição mostra, por exemplo, filmes deprimentes da Stasi sobre encontros violentos entre os cidadãos e a Polícia Popular diante da Estação Central de Dresden. Quase absurdos são os documentos sobre a vigilância rigorosa da apresentação do músico “alemão-ocidental” Udo Lindenberg, em 25 de outubro de 1983, no Palast der Republik em Berlim Oriental. E todos são, de qualquer maneira, documentos originais muito interessantes.

Nova mostra na antiga central da Stasi

Comemorando a tomada da Stasi, o atual Stasi-Museum mostra na “Haus 1” do antigo Ministério da Segurança do Estado uma exposição permanente sob o título “Staatssicherheit in der SED-Ditaktur” (Segurança do Estado na Ditadura do SED). Ao redor da escrivaninha do chefe do serviço secreto Erich Mielke, a exposição torna claro porque foi tão importante para as pessoas na RDA destituir do poder a Stasi na Revolução Pacífica de 1989/90. Monika Grütters, ministra federal da Cultura, acentuou que essa exposição revela que a RDA era um Estado de não-direito, ao contrário da imagem banalizada que se fazia dela em Berlim, com safaris de Trabis, com os bonés da Polícia Popular e outras lembrancinhas nostálgicas.

www.stasi-mediathek.de                             

www.stasimuseum.de, inglês: www.stasimuseum.de/en/enindex.htm

www.bstu.bund.de, inglês: www.bstu.bund.de/EN

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