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Troca de papéis no Girls’ Day e no Boys’ Day

O Dia do Futuro deve abrir novas perspectivas de emprego para moças e rapazes.

25.03.2014
picture-alliance/dpa - Future Day
picture-alliance/dpa - Future Day © picture-alliance/dpa - Future Day

As moças mexem com produtos químicos, fundem metais para a brasagem, programam um software de computação. Seus colegas de classe do sexo masculino brincam com crianças, dão assistência a pessoas idosas e penteiam reciprocamente os cabelos. A fim de que isto não seja apenas um desejo ilusório, há na Alemanha o Girls’ Day e também o Boys’ Day – o Dia do Futuro para moças ou rapazes, como o projeto é subtitulado oficialmente. As moças e rapazes do quinto até o décimo ano escolar experimentam uma profissão, na qual existem poucos aprendizes do sexo feminino ou masculino. Desta maneira, busca-se despertar o interesse por determinadas profissões e reduzir a escassez de mão de obra especializada. Esta é a meta do projeto fomentado pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa, bem como pelo Ministério Federal de Família, Idosos, Mulheres e Juventude.

 

TI para moças, profissões sociais para rapazes

 

Para as moças trata-se principalmente de ramos como TI, ofícios manuais, ciências naturais e técnica. Já os rapazes, no seu Boys’ Day, experimentam sobretudo as profissões nas áreas sociais, educativas ou de assistência. Ou seja, em profissões nas quais são buscados especialistas e pessoas de referência do sexo masculino. Mark Schneider, de 13 anos de idade e natural de Hiddenhausen na Renânia do Norte-Vestfália, passou o Boys’ Day de 2013 num centro juvenil. Após a rodada de apresentação e de brincadeiras, ele e as outras crianças testaram seus conhecimentos culinários e responderam, por exemplo, perguntas sobre o ponto de ebulição da água ou sobre os símbolos de advertência contra perigos. O dia lhe agradou muitíssimo, afirma Mark, “mas eu não quero necessariamente me tornar um professor”. Ele pensa antes em seguir a profissão de piloto de corrida.

 

No caso de Nele Rosenberger, de 15 anos de idade, a intenção dos iniciadores foi lograda. Ao lado de mais de 100.000 outras moças, ela se informou no Girls’ Day sobre o mundo do trabalho predominantemente masculino, na técnica, ciências naturais e TI. A aluna do Graf Stauffenberg Gymnasium, em Osnabrück, passou o dia inteiro nos bastidores dos robôs industriais. Nele visitou um projeto do departamento de emancipação feminina da Universidade de Osnabrück e pôde, juntamente com outras moças, programar um robô. “Nós fizemos, por exemplo, com que ele andasse por um labirinto”. Ela ficou tão entusiasmada com isto, que optou pela disciplina Informática no novo ano letivo. “Sem o Girls’ Day, eu provavelmente não teria tomado esta decisão”, afirma ela.

 

Girls’ Day e Boys’ Day em 27 de março de 2014

 

www.girls-day.de

 

www.boys-day.de

 

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