Lugares de Recordação
Um dossiê sobre o 25º aniversário da Queda do Muro.Na 9ª parte mostramos ao leitor, onde ainda se pode sentir a época da divisão e da revolução pacífica.

Em Berlim e seus arredores:
Rota do Muro de Berlim
O roteiro de caminhada e ciclovia, com mais de 160 quilômetros de extensão, acompanha o traçado da antiga fronteira da RDA em torno da Berlim Ocidental de então.
Eastside Gallery
Artistas de todo o mundo transformaram o maior trecho ainda existente do Muro de Berlim numa grande galeria ao ar livre.
Memorial do Muro de Berlim
A área de recordação estende-se por mais de 1,4 quilômetros ao longo da rua Bernauer Strasse, que simboliza de maneira especial a antiga divisão da cidade. Ali, cerca de 500 pessoas tentaram fugir para o lado ocidental.
www.berliner-mauer-gedenkstaette.de
Palácio das Lágrimas (“Tränenpalast”)
No salão de embarque e desembarque da estação Friedrichstrasse, de cruzamento da fronteira, aconteciam cenas dramáticas no reencontro e despedida de parentes do Ocidente.
www.hdg.de/berlin/traenenpalast
Checkpoint Charlie
Tido como o mais famoso posto de fronteira entre os antigos setores soviético e americano, ele está localizado no centro de Berlim.
Cruzes brancas do Muro
As cruzes à margem do rio Spree, nas proximidades do prédio do Reichstag, relembram os cidadãos da RDA que foram mortos na tentativa de fuga.
Memorial de Chris Gueffroy
Chris Gueffroy foi morto no Muro na noite de 5 para 6 de fevereiro de 1989. O jovem de 20 anos de idade foi a última vítima da ordem oficial de atirar nos fugitivos.
Memorial do “Túnel 57”
Diversas vezes, cidadãos da RDA tentaram cavar túneis para o lado ocidental. O “Túnel 57” foi o projeto mais bem-sucedido, com o qual 57 pessoas lograram fugir para o Ocidente.
Abrigo de emergência Marienfelde
Ali foram recebidos 1,35 milhão de refugiados e migrantes da RDA, entre 1953 e 1990.
www.notaufnahmelager-berlin.de
Memorial de Hohenschönhausen
Milhares de perseguidos políticos ficaram presos no cárcere central do Ministério de Segurança Estatal (Stasi) em Hohenschönhausen.
Ponte Glienicke
A fronteira entre o Leste e o Ocidente passava pelo meio da ponte sobre o rio Havel. Durante a Guerra Fria, ela foi palco de diversas trocas de espiões, mais tarde tornou-se conhecida como a “Ponte da Unidade”.
Em Meclemburgo-Pomerânia Ocidental e Baixa Saxônia:
Bunkers da Marinha no cabo Arkona
As instalações de bunker já antes existentes e ampliadas na época da RDA serviam como posto de combate à Marinha alemã oriental.
Torre de fronteira do Mar Báltico em Kühlungsborn
Muitos cidadãos da RDA tentaram fugir pelo Mar Báltico. Mas também a fronteira marítima era rigorosamente vigiada.
Abrigo fronteiriço de triagem de Friedland
Logo depois da Segunda Guerra Mundial, o abrigo já servia como posto de triagem da refugiados, banidos e apátridas. Posteriormente, tornou-se posto de afluência dos refugiados da RDA.
www.grenzdurchgangslager-friedland.niedersachsen.de
Na Saxônia e na Saxônia-Anhalt:
Igreja de São Nicolau
A igreja de Leipzig é considerada o ponto de partida da “revolução pacífica”. Nela, as pessoas faziam suas orações pela paz e de lá saíam as Manifestações das Segundas-feiras.
Brockenhaus
O Ministério da Segurança Estatal (Stasi) dispunha de uma central de espionagem (escuta) na montanha mais alta do Norte da Alemanha.
www.nationalpark-brockenhaus.de
Em Hessen, Turíngia e Baviera:
Point Alpha
Um lugar que é o símbolo da Guerra Fria: ao lado de antigo posto dos EUA, também podem ser vistas aqui antigas instalações de fronteira da RDA.
Mödlareuth
Na época da RDA, Mödlareuth era um povoado divido: o Muro cortava a cidadezinha pelo meio. Por isto, os americanos chamavam o lugar de “Little Berlin”.