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Obama em Berlim

Barack Obama faz uma visita à capital alemã – pela última vez como presidente dos EUA.

17.11.2016
© dpa/Nietfeld - Barack Obama, Angela Merkel in Berlin

Berlim (dpa) – Barack Obama está hospedado no Hotel Adlon, diretamente na vizinhança do Portão de Brandemburgo – mas praticamente ninguém consegue vê-lo. O presidente americano visita sua embaixada, mesmo do lado, dá entrevistas e encontra-se com outros chefes de governo. Mas tudo dentro da área bloqueada de segurança, na qual nenhuma pessoa comum poderá entrar durante os seus três dias de visita. É uma visita puramente de trabalho, sem aparições públicas como em 2008 e 2013. Apenas os escritórios de Obama, as salas de conferências e as salas de refeições estão distribuídos nesses dias por diversos prédios e vigiados por milhares de policiais.

Na manhã da quinta-feira, Obama absolveu uma programação, sobre a qual muito pouca coisa ficou conhecida. Na internet, difundiu-se a notícia de uma visita pela manhã às salas de ginástica do Hotel Adlon, onde ele – sob severa vigilância – teria treinado, juntamente com outros hóspedes do hotel. Posteriormente, o presidente foi levado de carro à embaixada dos EUA, a poucos metros de distância. Ele tinha lá entrevistas marcadas. O caminho de volta, Obama fez a pé e deu uma pequena volta pela praça Pariser Platz, diante do Portão de Brandemburgo, com um copo na mão.

À tarde, o presidente dos EUA compareceu à Chancelaria Federal, nas proximidades. A chanceler federal Angela Merkel e Obama cumprimentaram-se sorridentes, com beijinhos na face. Na conversação prevista para, no mínimo, uma hora e meia, deve ter sido tratado, entre outras coisas, sobre o papel dos EUA na superação das crises internacionais, como a da Síria, na futura presidência do republicano Donald Trump.

À noite, Merkel recebeu Obama para um jantar. Segundo o jornal «Bild», entre os demais convidados estavam o maestro Daniel Barenboim, o ex-técnico da seleção alemã de futebol e hoje técnico da seleção americana Jürgen Klinsmann, o político democrata-cristão Friedrich Merz e o cineasta Tom Tykwer.

 

Fonte: dpa; tradução: FSM