“Barulhento e pacífico”

Simone, participante da manifestação “Mainz é colorida” no Dia Internacional contra o Racismo 

“Vou às manifestações porque a participação política e social é importante. Porque é importante tomar uma posição, defender os valores democráticos básicos, especialmente quando você os vê ameaçados. E para ser bem sincero: Esse assunto precisa de atenção. Precisa de apoio. Precisa de um protesto pacífico. O direito à manifestação é um direito fundamental e permite que todos os cidadãos participem ativamente do processo de tomada de decisões políticas e sociais. Cabe a todos nós, uma espécie de dever social, proteger esse direito fundamental e utilizá-lo sempre que necessário.” 

Dirk Riedel, representante dos funcionários do IG Metall na Thyssenkrupp Steel Europe AG 

“Nossa tarefa é lutar pela geração que virá depois de nós, assim como nossos avós, mães e pais fizeram antes de nós. O direito à manifestação faz parte do DNA da Alemanha e deve ser sempre garantido. As pessoas devem defender seus direitos em alto e bom som, mas de forma pacífica, para poderem mudar certas coisas. Nenhum acordo coletivo e nenhuma decisão política ocorre ou é tomada apenas no andar de cima, nas salas de negociação, mas sempre nas ruas.” 

Rebekka, participante da manifestação de 1º de maio em Frankfurt do Meno 

“Percebo muitas coisas como injustas, mas isso geralmente não é reconhecido pela sociedade em geral. Para mim, trata-se de expressar solidariedade com as pessoas afetadas. Gostaria de dizer: 'Vemos isso, estamos com você'. Quando me manifesto, às vezes sinto que estou sendo ridicularizado. Segundo o lema: 'Que os jovens gritem' Mas o direito à manifestação é muito importante em uma democracia e deve continuar protegido. Às vezes, é possível ver essa liberdade restringida em outros países. A maneira como um país lida com os protestos diz muito sobre o estado de sua democracia.”