Democracia em ação
Vários milhões de pessoas na Alemanha são voluntárias em seu tempo livre – fatos e números sobre seu compromisso.
Sem elas, nada funciona: Os voluntários dirigem clubes e ensinam esportes ou música aos jovens, cuidam de crianças e idosos, ajudam refugiados, apagam incêndios e resgatam vítimas de acidentes. Assim, vários milhões de pessoas na Alemanha assumem voluntariamente a responsabilidade pela sociedade em seu tempo livre e ajudam a moldá-la. Também se poderia dizer: o trabalho voluntário é a democracia em ação. Afinal, uma democracia forte prospera com o fato de que as pessoas querem ajudar a moldá-la. Os voluntários enriquecem a sociedade, são importantes para sua coesão e muitos simplesmente gostam de serem voluntários.
O que significa voluntariado?
O termo engloba várias formas de engajamento da sociedade civil. As pessoas assumem voluntariamente tarefas que beneficiam o público em geral. Elas não são pagas por esse trabalho, mas, na melhor das hipóteses, recebem uma ajuda de custo.
Quantas pessoas estão envolvidas em trabalho voluntário na Alemanha?
Cerca de 40% dos alemães com 14 anos ou mais – cerca de 29 milhões de pessoas – fazem regularmente algo para o bem da sociedade em seu tempo livre. A participação aumentou de forma constante nos últimos anos.
O que fazem os voluntários?
A maioria dos voluntários está envolvida em esportes, cultura e música, trabalho social, projetos ambientais, escolas e jardins de infância e igrejas. Esse é o resultado da chamada Pesquisa Familiar publicada em 2021, o maior estudo sobre engajamento voluntário e honorário na Alemanha. Os números são coletados a cada cinco anos, sendo o mais recente em 2019. Portanto, as consequências exatas da pandemia de coronavírus no engajamento ainda não podem ser quantificadas com precisão.
Os ajudantes em serviços de resgate, corpos de bombeiros voluntários e no controle de desastres cumprem uma tarefa particularmente importante.
Muitos cidadãos também estão empenhados em ajudar os refugiados. De acordo com a Pesquisa Familiar, entre 2014 e 2019, mais de doze por cento das pessoas com 14 anos ou mais na Alemanha se envolveram com refugiados e requerentes de asilo.
