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Governo alemão combate a desinformação

As notícias falsas enganam as pessoas e põem em perigo a democracia. A Alemanha reage assim a esta ameaça.

18.04.2024
Mentiras ameaçam a democracia.
Mentiras ameaçam a democracia. © AdobeStock

Fake News (notícias falsas), ou seja, desinformação difundida via internet é um desafio global, especialmente para os governos democráticos. A Alemanha também combate meias verdades, campanhas estatais de desinformação, teorias conspiratórias ou propaganda, através de informações transparentes e baseadas em fatos.

Quem é responsável pela conscientização?

Quando se trata de corrigir específicas informações falsas, os ministérios responsáveis pelo tema são chamados a intervir. Isto se aplica, por exemplo, ao Ministério da Saúde, quando se trata de perigos fictícios da vacinação contra o coronavírus, ou ao Ministério das Relações Externas, no caso de declarações falsas ou enganosas sobre a guerra de agressão russa contra a Ucrânia.

À parte da correção de concretas notícias falsas, a luta contra as Fake News é dividida em várias etapas.

1. Detectar e analisar a desinformação

Ministérios e autoridades monitoram a situação das notícias. Por exemplo, o Ministério das Relações Externas está em contato constante com parceiros internacionais da Alemanha, bem como com organizações como a UE, o G7 ou a OTAN. Agências de segurança como o Departamento Federal de Proteção da Constituição também coletam e avaliam informações.

2. Reação coordenada

Reações rápidas a informações falsas são particularmente importantes em tempos de crise. É por isso que, por exemplo, o Ministério Federal do Interior lidera uma força-tarefa desde o ataque russo à Ucrânia, que se dedica particularmente à desinformação russa e coordena o intercâmbio e a reação dos ministérios afetados.

3. Combater a desinformação

As notícias falsas são divulgadas principalmente através de redes sociais. Portanto, antes de tudo, seus operadores devem tomar medidas contra a desinformação. Para este fim, a Lei de Execução da Rede (NetzDG) na Alemanha e a Digital Services Act, a nível europeu, devem fazer com que os operadores façam jus à sua responsabilidade.

4. Identificar e explorar desenvolvimentos

À parte de casos concretos, a propagação de informações falsas segue certos padrões. O Ministério Federal de Educação e Pesquisa financia projetos de pesquisa científica sobre o fenômeno.

5. Conscientizar cidadãs e cidadãos

O passo mais importante na luta contra as notícias falsas é a conscientização. O Ministério Federal da Família, Terceira Idade, Mulher e Juventude (BMFSFJ) apoia o projeto “Viver a Democracia!” com 14 centros de competência e mais de 600 medidas com um orçamento anual de 165,5 milhões de euros. A conscientização e o fomento da democracia também é tarefa da Agência Federal de Educação Cívica (BpB).

6. Rede Europeia de Combate à Propaganda

Juntamente com a França e a Polônia, o governo alemão está implementando um sistema de alerta e resposta antecipada contra a manipulação de informações e o tráfico de influência do exterior. Em vista da exposição de várias redes de propaganda russa e notícias falsas com o objetivo de influenciar a opinião pública em países europeus, Paris, Varsóvia e Berlim decidiram tomar essa medida. 

7. A inteligência artificial rastreia notícias factuais

A inteligência artificial (IA) é frequentemente usada para disseminar a desinformação, mas também pode ajudar a reconhecer notícias falsas. Para isso, na Alemanha, o Centro de Pesquisa de Tecnologia da Informação (FZI) criou o projeto DeFaktS com o apoio do Ministério Federal de Educação e Pesquisa (BMBF). Como parte do programa, a IA é treinada para reconhecer e alertar contra a desinformação em serviços de mídia social e grupos de mensagens suspeitos. 

© www.deutschland.de

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