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Aqui brilha o mais forte laser de raios X

No subsolo de Hamburgo brilhará dentro em breve a mais clara luz de raios X do mundo: o XFEL está pronto para o funcionamento. Nós mostramos o que os pesquisadores pretendem com isso.  

01.09.2017
O European XFEL é um laser de raios X de superlativos
O European XFEL é um laser de raios X de superlativos © dpa

3,4 quilômetros de comprimento, custo de 1,22 bilhão de euros e fomentado por onze países: após oito anos de construção, o novo laser de raios X, European XFEL, deverá finalmente começar a funcionar em meados de setembro – um aparelho de raios X de superlativos, que abrirá novas perspectivas para os pesquisadores. 

O que os cientistas pretendem analisar com o XFEL? 

Através da elevada força de irradiação do laser de raios X, os cientistas poderão entre outras coisas decifrar os detalhes atômicos de vírus e de células ou filmar reações químicas. Através de conhecimentos mais precisos sobre os vírus, os pesquisadores podem por exemplo desenvolver novos medicamentos. Além disso, com o emprego de enormes pressão e calor sobre a matéria, podem ser simulados os processos no interior dos planetas. 
 

Como funciona o laser de raios X?

Os elétrons são acelerados e lançados num curso ziguezagueante. Cada elétron emite luz de raio X, que se reforça cada vez mais. Assim surgem raios de laser ultracurtos com uma força luminosa que é bilhões de vezes mais alta que os raios X normais. Um raio de luz do XFEL tem duração de menos de 0,00000000000001 segundo.

Pode-se ver o XFEL em Hamburgo?

O próprio laser de raios X não pode ser visto. Ele está oculto num túnel de 3,4 quilômetros de comprimento, que vai do centro de pesquisas do Síncrotron Alemão de Elétrons (DESY), da Comunidade Helmholtz em Hamburgo, até Schenefeld.

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Por que o túnel é tão longo?

A fim de acelerar os elétrons a uma velocidade próxima à da luz são necessários dois quilômetros. O 1,4 quilômetro restante é utilizado para a geração de luz.

Quem pesquisará futuramente em Schenefeld?

Cientistas de todo o mundo podem candidatar-se a trabalhar com o XFEL no campus de pesquisa em Schenefeld. No momento, já trabalham lá grupos de pesquisa da Rússia e da Grã-Bretanha. Um total de onze países participam do projeto.

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