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“Eu pesquiso de todo coração!”

A pesquisadora de malária do Quênia, Faith Osier, fala sobre seu trabalho e as possibilidades de carreira na Alemanha.

07.02.2020
Faith Osier: “Há muitas possibilidades de fomento”
Faith Osier: “Há muitas possibilidades de fomento” © Nic Thuita

A médica queniana Faith Osier chefia um grupo de pesquisa da malária no hospital da Universidade de Heidelberg. Ela é fomentada através do Prêmio Kovalevskaya da Fundação Humboldt. A meta de Osier: a erradicação da malária.

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Professora Osier, que chances lhe oferece a Alemanha como polo de pesquisa?

No sistema científico alemão existem muitas possibilidades de fomento público e privado para a pesquisa. Disso podem tirar proveito também as cientistas estrangeiras. No melhor dos casos, pode-se ganhar um incentivo de longo prazo para cinco anos, como é oferecido pelo Prêmio Kovalevskaya. Isso me deu a chance de boa adaptação profissional e privada na Alemanha, junto com minha família. Eu pude montar meu laboratório com tranquilidade; meus filhos frequentam aqui a escola. Neste processo, a Universidade de Heidelberg me deu muito apoio, por exemplo, pôs um intérprete à minha disposição.

Que desafios a senhora enfrenta?

As cientistas que querem formar uma família, têm em geral dificuldades, também na Alemanha. A licença maternidade significa ainda, em muitos países, uma ruptura na carreira. Os empregadores veem na maternidade um prejuízo, pois a mulher se retira por um certo tempo. Com seu salário, uma cientista pode contratar uma babá no Quênia. Assim, eu voltei a trabalhar poucas semanas depois de cada parto. Na sociedade alemã, há ao contrário a expectativa frequente de que as mulheres fiquem muito tempo em casa depois do nascimento, para cuidar dos seus filhos. Quem quiser permanecer produtiva como cientista, tem que trabalhar adicionalmente em casa. Isso gera pressão e, como africana, é preciso saber disso. Mas as cientistas têm boas conexões na Alemanha, por exemplo através do portal academia-net.org, e fortalecem assim a sua posição.

O que a senhora recomenda a pesquisadoras que querem vir para a Alemanha?

Dedique-se de todo coração à sua pesquisa, a fim de ser realmente boa nela! Uma ética ambiciosa de trabalho é importante na cultura alemã. Assim se pode avançar. Essa ambição me impulsiona.

Entrevista: Bettina Mittelstrass

© www.deutschland.de

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