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“Aumento de responsabilidade”

O presidente da World Health Summit, Axel Pries, fala do empenho da Alemanha na saúde global.

Entrevista: Christina Pfänder, 08.10.2022
Prof. Dr. Axel Pries, presidente da World Health Summit
Prof. Dr. Axel Pries, presidente da World Health Summit © WHS

Uma vez ao ano, os grandes vultos internacionais da ciência, da política, da indústria e da sociedade civil encontram-se na conferência World Health Summit (WHS), para discutir sobre os mais diferentes aspectos da saúde global. Axel Radlach Pries, presidente da WHS, fala sobre os temas da conferência a ser realizada de 16 a 18 de outubro de 2022 em Berlim.

Senhor Professor Pries, por que Berlim é especialmente adequada para a World Health Summit?
O engajamento alemão pela saúde global é um elemento central de uma política que toma a sério o aumento de responsabilidade assumida pela Alemanha. O governo federal alemão elaborou em outubro de 2022 uma estratégia para a promoção da saúde global, aumentando a contribuição de apoio à Organização Mundial de Saúde (WHO). Em 2020 e 2021, a Alemanha foi a maior contribuinte dessa organização, tanto que foi possível estabelecer o novo WHO Hub for Pandemic and Epidemic Intelligence em Berlim. A crescente importância de Berlim para a saúde global não se refere somente ao apoio financeiro, dado que Berlim é também um centro internacionalmente ativo de pesquisa, a residência da Charité, a maior clínica universitária da Europa. Além disso, a World Health Summit, uma das mais importantes conferências internacionais, também acontece anualmente em Berlim.

Está se tornando mais urgente que nos preparemos para enfrentar novas pandemias
Axel Pries, presidente da WHS

Por que a digitalização e a mudança do clima, com as suas relações para com a saúde, são dois temas centrais?
A saúde tem que ser tomada em consideração em todos os setores, principalmente nas decisões políticas. Isso se torna bem claro, se considerarmos  os efeitos da crise do clima e da exploração deste Planeta pela humanidade. A destruição dos habitats animais, que está aumentando com a mudança do clima, impulsiona as doenças infecciosas, que são transmitidas entre as pessoas e os animais. Além disso, o aquecimento da Terra obriga os animais, que podem transmitir infecções, a emigrar para regiões mais frias. Desta maneira, está se tornando mais urgente que nos preparemos para enfrentar novas pandemias. Por outro lado, a digitalização e o intercâmbio mundial de informações e de possíveis soluções é um aspecto central para que possamos reagir rápida e efetivamente contra as ameaças à nossa saúde.

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No campo da pesquisa da saúde existem excepcionais cooperações internacionais. Em quais delas  há a participação da Alemanha?
Há muitos projetos bem sucedidos, como o da European and Developing Countries Clinical Trials Partnership (EDCTP), que contribui especialmente para enfrentar as três grandes doenças causadas pela pobreza, ou seja, HIV/Aids, Malária e Tuberculose. Muito relevante é também uma iniciativa que a Alemanha apoia, sendo seu maior e único contribuinte: o Access to Covid-19 Tools (ACT) Accelerator está trabalhando para que a pandemia do coronavírus não seja mais, até 2022, um caso de urgência global e para que a disparidade global referente ao Covid-19 possa ser combatida.

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