Inovações da medicina na Alemanha
Robótica, inteligência artificial e novos materiais. Diversos campos da medicina estão sendo pesquisados intensamente na Alemanha. Três exemplos.
A Alemanha tem condições excepcionais para inovações. Deutschland.de apresenta aqui três cientistas e seus temas de pesquisa.
O Dr. Tian Qui pesquisa o emprego de sensores e da pilotagem de micro-robôs no campo médico. Ele é diretor de uma unidade fundada em julho de 2019 na universidade de Stuttgart, a “Biomedical Microsystems”, que pertence à associação de pesquisa Cyber Valley, no Estado de Baden-Württemberg. “Nosso trabalho está centrado no desenvolvimento de sistemas autônomos que podem se movimentar através dos tecidos”, explica o engenheiro chinês, que veio para Stuttgart para fazer seu doutorado no Instituto Max Planck de Sistemas Inteligentes. Qui e seus colegas formam um grupo que foi o primeiro no mundo a pilotar um nano robô pelo vítreo do olho de um porco. Futuramente, esses robôs deverão transportar os medicamentos necessários ao exato lugar do corpo.
No departamento de “Digital Health – Personalized Medicine” do Instituto Hasso Plattner (HPI) de Potsdam, as pesquisas visam encontrar novas possibilidades da digitalização da medicina do futuro. Nesse departamento trabalha também a Dra. Hanna Drimalla como investigadora pós-doutorado do HPI. Os setores principais dessa psicóloga e informática são os fatores de risco de doenças psíquicas. “Atualmente, estamos tentando descobrir se é possível deduzir situações corpóreas mensuráveis de estresse, como o aumento de cortisol, partindo de micro-mudanças na altura e frequência da voz humana”, explica Drimalla. Já se concluiu uma primeira pesquisa-piloto que trouxe resultados muito promissores.
A personalização da medicina está progredindo muito. Seu principal destaque é o desenvolvimento no setor dos implantes médicos, onde o Dr. Theodor Doll está pesquisando, no Instituto Fraunhofer de Toxicologia e Medicina Experimental (ITEM), em Hanôver. Doll e seu grupo desenvolveram métodos que possibilitam, pela primeira vez, que o silicone médico seja produzido em um processo de impressão 3D. Doll, que também é catedrático de Biomedical Engineering na universidade Medizinische Hochschule Hannover, tem muito orgulho em cooperar nessa abordagem interdisciplinar do ITEM. “Trabalhamos não só em materiais, mas continuamos também enfocando todo o desenvolvimento de implantes inteligentes, com todas as suas implicações científicas, regulatórias e sociais”.
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