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O “smartphone” como ajudante de colheita

Como um aplicativo da Ação Agrária Alemã ajuda os agricultores do Zimbábue. Três perguntas e respostas.

Jennifer Wagner, 20.02.2020
O aplicativo Kurima Mari está disponível em xona, ndebele e inglês.
O aplicativo Kurima Mari está disponível em xona, ndebele e inglês. © Welthungerhilfe/Loeffelbein

As situações climáticas extremas ameaçam as bases vitais de pequenos agricultores em todo o mundo. Os lavradores dependem de uma boa colheita e de comerciantes, que comprem os seus produtos. Para que fiquem assegurados a renda dos agricultores e o abastecimento com gêneros alimentícios, a organização de ajuda humanitária Ação Agrária Alemã utiliza intensivo apoio digital. Um exemplo é o aplicativo “Kurima Mari”, empregado sobretudo no Zimbábue.

Que ideia está por trás do aplicativo?

“Kurima Mari” significa “ganhar dinheiro com a agricultura” – e trata exatamente disso. Os camponeses e suas famílias devem poder viver bem com o seu trabalho. Para que isso dê certo, a Ação Agrária Alemã põe à disposição no aplicativo, por exemplo, vídeos didáticos. Eles mostram como os lavradores podem adaptar seus métodos de plantio às mudanças climáticas. Além disso, o usuário é informado sobre a evolução dos preços e podem entrar diretamente em contato com os comerciantes atacadistas através do aplicativo. “O aplicativo deve melhorar o acesso ao mercado e dar uma assessoria aos pequenos agricultores”, afirma Franziska Kerting, da Ação Agrária Alemã.

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Como funciona isso exatamente?

Os agricultores baixam o aplicativo no seu “smartphone”. Depois disso, eles podem utilizar o programa com ou sem um acesso à internet. “A maior parte das funções pode ser acessada off-line”, segundo Kerting. Isso é importante para os lavradores, em cuja região não existe uma rede estável ou que não podem pagar por um acesso à internet. “Com a forte inflação, também a internet se tornou cada vez mais cara no Zimbábue”, informa Kerting. Por isso, a Ação Agrária Alemã está desenvolvendo no momento uma nova versão do aplicativo, na qual ainda mais conteúdos serão postos off-line à disposição.

Que fazem os agricultores que não possuem “smartphone”?

Segundo a Ação Agrária Alemã, a infraestrutura digital cresce e assim, rapidamente, também a propagação dos “smartphones” na África. Quem não possui um aparelho próprio, junta-se a outros camponeses para aproveitar o aplicativo. Quase todos conhecem alguém que possui um “smartphone”, diz Kerting.

© www.deutschland.de

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