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Acabar com o lixo no mar

O lixo nos oceanos tornou-se um dos grandes problemas ecológicos. Diversas iniciativas da Alemanha fomentam a limpeza das águas. Quatro exemplos.

31.03.2017
© aryfahmed/fotolia - Environment

Cooperação internacional 

Durante a sua presidência do G20 e no âmbito da conferência de cúpula do G20 em Hamburgo, a Alemanha empenha-se por oceanos mais limpos. Já durante a presidência alemã do G7, em 2015, foi aprovado conjuntamente um “Plano de Ação para o Combate à Poluição Marítima através do Lixo”. Com base nisso, são entre outras coisas intensificados os intercâmbios com os países em desenvolvimento e fomentados no setor da indústria de plástico os processos exemplares, que não despejam mais nenhuma partícula de plástico no meio ambiente. 

Pesquisa diversificada 

Na Alemanha, inúmeros pesquisadores ocupam-se com o tema da poluição dos mares. Assim, por exemplo, os projetos europeus conjuntos BASEMAN e WEATHER-MIC são coordenados a partir da Alemanha. BASEMAN define os padrões para as análises de microplástico nas águas europeias; WEATHER-MIC trata da venenosidade, mas também da decomposição do microplástico nos mares. Melanie Bergmann, bióloga marítima no renomado Instituto Alfred Wegener, constatou entrementes, junto com seus colegas, que o Ártico está ameaçado de tornar-se o “depósito final do lixo de plástico”. 

Müll im Meer
© Alfred-Wegener-Institut / Martin Künsting (CC-BY 4.0)

“Uma Terra – Um Oceano” 

A organização de defesa ambiental “One Earth – One Ocean” (OEOO), de Munique, iniciou vários projetos, a fim de limpar as águas em todo o mundo do lixo plástico, dos óleos e produtos químicos. Dois exemplos: com o navio de recolhimento de lixo “Seekuh”, a OEOO atua na Ásia e na costa alemã do Mar Báltico, em 2017; na Nigéria, a organização participa da limpeza de algumas áreas no delta do Níger. Além disso, a OEOO aposta num trabalho criativo de divulgação, por exemplo, com o videoclipe “The girl that became immortal! ”. 

“Piratas do plástico” 

Descobertas valiosas foram feitas pela ação de ciência popular “Piratas do plástico”, no âmbito do “Ano da Ciência 2016*17 – Mares e Oceanos”. Os piratas do plástico são jovens com idade entre 10 e 16 anos, que em grupos do projeto em toda a Alemanha coletam dados sobre a quantidade de plástico encontrada nas águas correntes alemãs e nas suas margens – também classes escolares britânicas participam do projeto. A partir dos dados coletados, podem ser tomadas medidas de proteção, que beneficiam os rios, os mares e, em última instância, a humanidade. 

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