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Estes são os argumentos dos adversários do G20

O encontro do G20 em Hamburgo suscita crítica e protesto de muitos. Quem são os adversários da reunião de cúpula e quais são as suas reivindicações?

03.07.2017
© dpa - G20 summit

Alemanha. A conferência de cúpula do G20, nos dias 7 e 8 de julho em Hamburgo, e o formato G20 em seu todo são controversos na Alemanha. Há um debate caloroso, se os chefes de Estado e de governo dos mais importantes países industrializados e emergentes têm as soluções corretas para os urgentes desafios globais. Três perguntas e respostas sobre a crítica à reunião de cúpula do G20.

Quem são os críticos?

Muitos grupos distintos manifestam dúvidas quanto ao G20 e engajam-se em protestos antes e durante a reunião de cúpula. Os manifestantes radicais, que já cometeram atentados antecipadamente, por exemplo contra linhas ferroviárias, são contudo uma minoria. O maior grupo de críticos é o chamado “G20 – Onda de protesto”. Ele é apoiado por 15 organizações, entre elas Greenpeace, Oxfam Deutschland e a Confederação Sindical Alemã Norte. Também partidos políticos dão apoio à “Onda de protesto”, por exemplo, a Aliança 90/Os Verdes e o diretório estadual hamburguês do partido A Esquerda.

Quais são os seus argumentos?

Os motivos para o engajamento são tão variados como os próprios críticos. Os integrantes da “Onda de protesto” chegaram a um acordo sobre quatro reivindicações centrais:

  1. Comércio mundial justo: O G20 fortaleceu o poder das grandes empresas, em vez de limitá-lo, dizem os adversários. Também acordos de livre comércio como CETA e TTIP são motivos de crítica.
  2. Energias renováveis: O G20 não luta de forma suficientemente resoluta contra a mudança do clima, por exemplo com uma clara ampliação das energias renováveis.
  3. Justiça social: O G20 deve empreender mais contra as desigualdades sociais em todo o mundo, que levam também a que as pessoas tenham de fugir da sua pátria, arriscando a própria vida.
  4. Mais democracia: Em face dos traços autoritários e do avanço do populismo de direita nos diversos países do G20, há necessidade de mais democracia, consideram os críticos – que ressaltam, a propósito, seu inteiro apoio ao intercâmbio internacional a respeito dos desafios globais.

O que planejam os adversários do G20?

Os críticos já atraíram a atenção para si com uma grande manifestação de protesto no início de julho. Condizente com Hamburgo como sede do evento, houve uma “manifestação de barcos”, quando os manifestantes proclamaram, sobre a água, as suas reivindicações. Durante a reunião de cúpula, os adversários pretendem fornecer a todos os espectadores informações críticas sobre o G20 e a sua política.

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