O futebol alemão – marca mundial
A tendência atual dos clubes da Bundesliga alemã é a comercialização internacional.
“A comercialização internacional é o grande tema dos próximos anos”, diz Axel Hellmann, gerente de finanças do clube de futebol Eintracht Frankfurt. Ele deve saber disso, pois pertence à recentemente fundada “Task Force Internationalisierung” da federação Deutsche Fußball Liga (DFL), cuja meta prioritária é apoiar a Bundesliga (1ª Divisão Alemã) em todas as suas atividades internacionais. O “Relatório da Liga”, da DFL, formulou que as rendas da comercialização internacional, de atualmente 75 milhões de euros, deverão aumentar a cerca de 162 milhões de euros na temporada de 2016/2017. Por isso, muitos clubes da Bundesliga estão se posicionando com mais força no mercado asiático e no dos EUA.
Philipp Lahm saúda em chinês
O FC Bayern de Munique, que lidera o ramo com uma contribuição de mais de 20% do volume de vendas de toda a Bundesliga, de 2,45 bilhões de euros, instalou-se em 2104, com seis funcionários, em um próprio escritório no 21º andar de um arranha-céu em Manhattan. Além disso, este clube muniquense, recordista alemão, sondará o amplo campo chinês, fazendo no verão europeu de 2015 uma viagem de treinamento a Pequim e Shangai, com todos os seus craques. Por isso, o capitão Philipp Lahm saúda em chinês na homepage do Bayern. O Borussia Dortmund (BVB), outro “global player”, também quer se posicionar melhor no mercado asiático. Este clube quadruplicou seu volume de vendas nos últimos três anos, sendo que seu jogador, o japonês Shinji Kagawa, também contribui para tanto. O Dortmund também viajará com todo seu time para a Ásia no final da temporada. Alguns times da Bundesliga terão seus centros de treinamento de inverno em Abu Dhabi, Catar e nos EUA, intensificando assim seus contatos com esses países.
