Voluntariado para os sem-teto

“Alles. Und Suppe.” – Lisa Fäsing acha muito apropriado o nome lacônico do projeto de ajuda aos sem-teto em Lüdenscheid: “Nossos visitantes podem se aquecer aqui, tomar café e comer algo quente. Isso é importante, mas há muito mais”, diz a jovem de 28 anos, que é voluntária no projeto youngcaritas há três anos. Porque muitos sem-teto levam uma vida muito isolada por vergonha de sua situação ou por causa de problemas psicológicos, projetos como “Alles. Und Suppe.” dão algum apoio às pessoas afetadas. “Muitas vezes somos as primeiras pessoas com quem se fala em alguns dias”, diz a futura estagiária da escola profissional.  

Espaço para os sem-teto 

Junto com dois outros voluntários, Lisa Fäsing assume gratuitamente um ou dois turnos por semana no projeto de ajuda, e tem feito isso desde que o projeto começou em dezembro de 2020. Naquela época, a situação dos sem-teto havia piorado devido à pandemia de coronavírus, pois muitas opções de acomodação foram eliminadas. Youngcaritas, junto com várias outras organizações de ajuda na cidade, fizeram campanha para que um centro cultural abrisse uma sala para os sem-teto no final da tarde e nos fins de semana. 

Antes de estudar Economia e Teologia Protestante na Universidade de Siegen, Lisa Fäsing completou um aprendizado bancário. “Desse modo, percebi que estava sentindo falta do aspecto social.” Ela começou um trabalho paralelo na Liga de Proteção à Criança. Durante o lockdown na primavera de 2020, ela ajudou a embalar e entregar embalagens de alimentos como voluntária no Banco de Alimentos de Lüdenscheid. “Então, quando o Banco de Alimentos abriu novamente, me perguntaram se eu gostaria de participar em 'Alles. Und Suppe.'”, diz ela.  

Impulsos para a profissão de docente 

O fato de que mesmo em sua pequena cidade há quase uma centena de sem-teto, alguns mais jovens que ela, a chocou. “Mas, felizmente, eu mesma posso fazer algo. Eu não posso salvar o mundo, mas posso servir café e escutar.” Através de seu engajamento, ela também recebe muito de volta, diz ela: “As histórias que as pessoas trazem consigo são muito emocionantes e me fazem sentir uma certa humildade, porque não é evidente que eu esteja indo tão bem. O que também aprendi aqui: lidar com as pessoas sem preconceitos, independentemente de sua condição social, aparência ou origem.” O projeto também dá os impulsos para sua profissão: “Como professora, tenho a tarefa de educar os jovens para que se tornem pessoas responsáveis, engajadas política e socialmente e que se tratem com respeito umas às outras.” Sua experiência certamente poderia ajudá-la nisso. 

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