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“Criar caminhos seguros e legais”

A política de migração do futuro foi tema do encontro do Fórum Global de Migração e Desenvolvimento (GFMD) em Berlim.

05.07.2017
© dpa - Global Forum on Migration and Development

Filippo Grandi

No Fórum Global de Migração e Desenvolvimento em Berlim, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, reivindicou maior proteção para os migrantes e refugiados e para os seus direitos. Ele conclamou os responsáveis a criarem mais possibilidades legais de imigração. Grandi falou diante de representantes dos governos, da sociedade civil e do setor econômico. Desde há dez anos, o GFMD é uma plataforma informal para intercâmbio a respeito da migração e do desenvolvimento. Em 2017/2018, a Alemanha exerce a presidência – juntamente com o Marrocos – e convidou para o encontro no Ministério das Relações Externas em Berlim, no final de junho de 2017.

Lá, outros representantes da ONU ressaltaram a importância da migração segura, ordenada e regular. “Se fracassarmos, praticamente não poderemos aproveitar o imenso potencial dos migrantes”, segundo Louise Arbor, encarregada especial do secretário-geral para a migração internacional. Fuga e migração continuarão existindo, afirmou William Lacy Swing, diretor-geral da Organização Internacional de Migração (OIM). A comunidade internacional tem de impedir que, nessa situação, as pessoas tenham de arriscar a vida ou sejam exploradas.

Mais conhecimento sobre os retornados

Os resultados do décimo encontro de cúpula do GFMD serão incluídos no processo, que deverá levar finalmente a um acordo global de migração segura e legal. Entre outras coisas, os participantes constataram que a Agenda 2030 das Nações Unidas – que está estreitamente ligada com as questões da migração – terá de ser implementada conjuntamente por todos os grupos de interesse em cada país. Deseja-se também obter mais conhecimento sobre os perfis e as necessidades dos migrantes que retornam aos seus países de origem – para isso, será necessária uma melhor coleta de dados. Além disso, a opinião pública deve ser informada mais amplamente sobre os complexos desafios no tratamento da imigração.

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