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“Feliz de ter um trabalho”

Clara Philippi trabalha num pronto-socorro. Aqui a estudante de Medicina fala da sua vida cotidiana e dos seus planos para o futuro.

Jasmin Siebert, 19.09.2020
Clara Philippi, estudante de Medicina em Hamburgo
Clara Philippi, estudante de Medicina em Hamburgo © Maria Schmitt

Clara Philippi está estudando Medicina no sexto semestre em um curso modelo integrado. Desde meados de março de 2020, a jovem de 23 anos vem trabalhando como assistente estudantil no Centro Médico Universitário Hamburg-Eppendorf (UKE). Aqui ela conta como o coronavírus mudou seu trabalho e seus planos.

“Meu primeiro dia na clínica de vacinação da UKE foi também meu último. Com o isolamento, ninguém mais precisou de vacinas para viajar ao exterior. Fui transferida para o pronto-socorro.

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Para a maioria das pessoas que chegaram ao hospital no início da pandemia, usar uma máscara era algo completamente novo. Eu lhes mostrei primeiro como colocar a máscara corretamente. Ainda hoje, às vezes falo com pessoas no metrô que estão usando suas máscaras de forma incorreta.

No início, tudo era incrivelmente tranquilo no hospital. Tínhamos bastante pessoal e pouca coisa a fazer. Uma atmosfera estranha. Era essa a calma antes da tempestade? Haveria condições mais drásticas em breve? Eu olhei com preocupação para o número crescente de infecções. Fomos instruídos sobre como o pronto-socorro seria reestruturado se fossem internados mais casos suspeitos de coronavírus. Foi interessante ver como a UKE se preparou para os piores cenários. Fiquei feliz por ter um trabalho neste momento difícil e por não ficar em casa sozinha.

Aulas da universidade por enquanto só on-line

Desde o final de agosto, estou trabalhando no ambulatório para o coronavírus e coletando material para o exame dos funcionários. Por um máximo de duas horas seguidas, uso o equipamento completo de proteção com bata, rede de cabelo, máscara FFP2 e viseira. Depois tenho que respirar fundo. Pois a máscara é tão apertada que tenho depois uma marca no meu rosto.

Eu sempre quis ser médica. Esse objetivo não mudou
Clara Philippi, estudante de Medicina em Hamburgo

Eu sempre quis ser médica e nada mudou nesse objetivo. Entretanto, na maneira de chegar lá: como todos os cursos universitários do semestre de inverno são realizados apenas on-line e não há exercícios práticos, eu tirei um semestre de folga e comecei meu doutorado. Espero que possamos voltar a estudar normalmente algum dia.

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Através do coronavírus, a saúde se tornou ainda mais importante para mim. Eu valorizo minha própria saúde e o sistema de saúde alemão. Mesmo que algumas coisas corram mal e que o pessoal de enfermagem devesse ser mais bem remunerado, por exemplo, somos um país privilegiado”.

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