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“As universidades fazem um trabalho excelente”

Como os estudantes estrangeiros conseguem estudar na Alemanha apesar da crise de coronavírus? Aqui, vocês ficam sabendo disso.

Marlene Thiele, 23.10.2020
Xanat Herrera
Xanat Herrera © privat

Xanat Herrera, da Espanha, estuda Linguística Computacional em Stuttgart.

 “Quando a pandemia de coronavírus começou, no começo deste ano, decidi não retornar a Stuttgart, a cidade onde eu estivera estudando. Eu tinha passado as férias em casa, na Espanha, e queria ficar com a minha família nesse tempo difícil. O semestre de verão de 2020 aconteceu on-line para todos os estudantes. Tive a impressão de que tinha sido muito produtivo para muitos estudantes, inclusive para mim. A carga de trabalho tinha sido enorme e não tínhamos podido nos encontrar pessoalmente com os professores e as professoras titulares e nem com os colegas.

Por sorte, pude voltar para a Alemanha em julho, para fazer os exames. A diferença que senti entre a Espanha e a Alemanha foi muito grande, pois pude passar um verão quase normal em Stuttgart. Agora estamos começando o segundo semestre de coronavírus. Tenho muita esperança de que nossos esforços possam ser recompensados e que pouco a pouco tudo fique melhor”.

Anda Ardeoan
Anda Ardeoan © privat

Anda Ardeoan, da România, estuda Medicina na LMU de Munique.

 “No começo da pandemia, minha universidade reagiu bem e rapidamente, oferecendo de dez a quinze cursos com presença on-line obrigatória, podcasts e aulas interativas on-line. Achei isso muito bom, principalmente porque éramos a primeira geração de estudantes nesta situação. Podíamos fazer os exames na universidade, obviamente com máscaras de proteção e distanciamento. Apesar do coronavírus, aprendi bastante. Mas eu gostaria de ter tido mais contato com os pacientes no meu estudo de Medicina. Eu me senti muito segura na Alemanha e as universidades fizeram um trabalho excelente. Vamos ver o que vai acontecer agora”. 

Carlos Hevia Rosso
Carlos Hevia Rosso © privat

Carlos Hevia Rosso, de 24 anos, vem de Tenerife e estuda Psicologia em Hamburgo.

 “Vivo desde 2014 em Munique, onde estudei Psicologia e Administração de Empresas. Agora estou começando o meu mestrado em Psicologia, mas em Hamburgo, pois todos os seminários e aulas nessa cidade são feitos on-line neste semestre. Por isso não preciso mudar para lá, mas posso ficar morando em Munique. 

Muitas experiências importantes são feitas na pausa do cafezinho.
Carlos Hevia Rosso

A Universität Hamburg oferece até mesmo uma semana de introdução. É muito legal que alguns estudantes mais velhos nos ofereçam um programa tão detalhado, mas sinto muitíssimo que este semestre só poderá acontecer on-line. Muitas experiências importantes são feitas na pausa do cafezinho, onde os colegas se encontram e onde falamos com os docentes. Esse intercâmbio vai me fazer muita falta”.

© www.deutschland.de

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