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Como os museus se tornam mais verdes

A sustentabilidade é um desafio para o mercado de artes. Mostramos a vocês como os museus alemães querem superar essa tarefa.

Alexander Wenzel, 29.01.2022
Uma visitante do Futurium de Berlim
Uma visitante do Futurium de Berlim © picture alliance / Peter Schickert

Muitos setores do mercado de arte – como construções de museus com emprego intensivo de recursos, salas de exposição aclimatizadas, transportes internacionais de obras de arte famosas e sensíveis – não são necessariamente sustentáveis. Apresentamos programas e iniciativas que mostram a vocês como os museus da Alemanha podem se tornar “mais verdes”.

Código de sustentabilidade para museus

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A Federação Alemã de Museus visa elaborar em 2022 um código de sustentabilidade, sendo que o projeto de um modelo de certificação deverá ser apresentado em 2023 aos museus e seus proprietários, pois sendo um “lugar de formação e encontro, os museus possuem uma grande responsabilidade no setor da sustentabilidade”, esclarece a Federação de Museus. Esta associação se sente vinculada aos objetivos de sustentabilidade das Nações Unidas.

Detector de CO2 no museu

O Museum Ludwig de Colônia
O Museum Ludwig de Colônia © picture alliance/dpa

A rede social Aktionsnetzwerk Nachhaltigkeit, promovida pela ministra de Estado da Cultura e Mídia também atua em prol de um museu de artes “mais verde”. Em um projeto-piloto, essa iniciativa acompanha 16 instituições culturais na Renânia do Norte-Vestfália, entre elas o Folkwang Museum de Essen e o Museum Ludwig de Colônia, no uso de um detector de CO2 e na preparação de balanços climáticos. Desta maneira, as instituições deverão reconhecer onde estão as fontes de emissão e como se podem tomar as medidas necessárias.  

“Down to Earth” no museu Gropius Bau

A artista Hincapié Charry na exposição “Down to Earth”
A artista Hincapié Charry na exposição “Down to Earth” © picture alliance/dpa

No verão europeu de 2020, o museu Gropius Bau já havia demonstrado como uma exposição de arte poderia ser concretamente sustentável. “Down to Earth”, a exposição lá mostrada sobre a crise do clima, prescindiu conscientemente de trazer os artistas e as artistas de avião. E todo um mês não houve eletricidade nenhuma. Desta maneira, os curadores e as curadoras não quiseram apenas apresentar impulsos artísticos sobre o clima , mas também agir criticamente com respeito ao próprio consumo de energia.

Reconstrução sustentável de museus

Reprodução do esqueleto de um dinossauro predador no Museum für Naturkunde de Berlim
Reprodução do esqueleto de um dinossauro predador no Museum für Naturkunde de Berlim © picture alliance / Bildagentur-online/McPhoto-Schul

O tema sobre a sustentabilidade também está na agenda de outras instituições. O Museum für Naturkunde de Berlim, que tendo um acervo de 30 milhões de objetos é um dos maiores da Alemanha nessa categoria, está sendo renovado e ampliado há alguns anos, para se tornar também um campus científico, orientado no modelo de um “museu verde”.  Por isso, já existe lá uma instalação geotérmica e um sistema de refrigeração e calefação nas salas de exposição, com os quais se pode regular a temperatura poupando energia. Até 2030, a reconstrução do edifício deverá estar acabada, alcançando a neutralidade climática.

© www.deutschland.de

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