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Cinco fatos sobre a economia sustentável

Se você quiser estar atualizado sobre as energias renováveis e a reciclagem, você deveria ficar conhecendo os mais novos fatos da Alemanha.

Martin Orth, 12.09.2021
Manutenção de uma central eólica
Manutenção de uma central eólica © picture alliance / Frank Rumpenhorst/dpa

1. Em 2020, os gases de efeito estufa baixaram 42,3 por cento na Alemanha, em comparação com o ano de referência de 1990, ficando assim abaixo dos 40 por cento, a marca das metas climáticas para 2020. Todavia, uma grande parte dessa redução se deve à recessão da  economia, causada pela pandemia.

2. A matriz energética composta de centrais nucleares, gás e carvão perdeu, em 2020, seis pontos percentuais, fornecendo apenas 50 por cento da eletricidade alemã, ao passo que a matriz energética baseada em centrais de energias renováveis teve um aumento de 45 por cento .

3.  A produção de eletricidade baseada no carvão diminuiu mais da metade desde 2015, enquanto a eletricidade eólica aumentou dois terços no mesmo espaço de tempo. As usinas nucleares forneceram, em 2020, 14 por cento menos de eletricidade, por causa do abandono da energia nuclear , passando a ter agora apenas 12,5 por cento.

Reaproveitamento de peças em um cemitério de automóveis
Reaproveitamento de peças em um cemitério de automóveis © KarepaStock/Shutterstock

4. Na Alemanha, em 2018, mais de 81 por cento de todos os resíduos produzidos foram aproveitados, dos quais 70% foram reciclados e quase 12 por cento foram aproveitados energeticamente. Assim, a taxa de reciclagem de 65 por cento, visada pelo governo federal alemão para 2020, foi ultrapassada.

5. O papel/papelão (com 88 por cento) e o vidro (com 83 por cento) alcançaram a maior taxa de reciclagem. O reaproveitamento do vidro é ilimitado e o papel pode ser reaproveitado mais de 25 vezes. A indústria alemã do papel já emprega mais de 75 por cento de papel velho na sua produção, pois a reciclagem não apenas prescinde do uso da madeira como matéria-prima, mas reduz também pela metade o consumo de energia para a nova produção.

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