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Os melhores cozinheiros da Alemanha

O restaurante “The Table”, de Kevin Fehling, recebe três estrelas do Guia Michelin, logo após a sua inauguração; Peter Maria Schnurr é o Cozinheiro Gault-Millau de 2016.

05.02.2016
© dpa/Jan Woitas - Leipziger Peter Maria Schnurr ist "Koch des Jahres"

Sobre os tetos de Leipzig, os gourmets estão um pouco mais próximos do sétimo céu que em outros lugares. No 27º andar de um hotel está o restaurante de duas estrelas “Falco”. No ano de 2008, ele foi o primeiro e até agora o único restaurante dos novos Estados no Leste alemão a ser premiado com uma segunda estrela do Michelin. Desde 2005, o chef de cuisine ali é Peter Maria Schnurr. Ele foi eleito como Cozinheiro do Ano de 2016 pelo guia Gault-Millau. Schnurr, nascido em 1969, gostava de apresentar-se com uma calça de ginástica por baixo do seu jaquetão de cozinheiro, com o sinal de victory e um largo sorriso. “Eu gosto do esportivo”, parece afirmar. Seu êxito como cozinheiro? Apenas um subproduto da sua enorme energia.

Schnurr é tido como ruidoso, empolgado, arrojado. Mas o comportamento do vigoroso chef de cuisine é apenas uma parte da verdade. A fórmula secreta do seu êxito inclui tanto disciplina e conceito intransigente de qualidade, como também impulsividade e fantasia. Sob o lema de “Cuisine Passion Légère”, o cozinheiro Schnurr, proveniente da Floresta Negra, compõe pratos que superam os padrões da haute cuisine. Inspirado na cozinha francesa, mas cosmopolita, ele combina perna de rã com algas, trufas do Périgord com coco e ostra com um molho de quiuí.

Do zero para três estrelas – sem igual

Também Kevin Fehling combina receitas clássicas com ingredientes exóticos, faz experimentos com sua textura. Por exemplo, raiz-forte japonesa congelada, chips de língua de vitelo, salmonete com emulsão de coentro. O menu de sete pratos de Fehling engloba mais de 100 ingredientes distintos. Diferentemente do seu colega Schnurr, o premiado cozinheiro de 38 anos de idade deixou, depois de dez anos, o seu emprego no restaurante “La Belle Époque” em Travemünde. Em Hamburgo, ele abriu em agosto de 2015 o seu próprio restaurante: “The Table”. O nome é programático, pois ali no bairro portuário Hafencity sentam-se no máximo 20 pessoas numa única mesa sinuosa. Como num balcão, elas podem acompanhar a preparação das refeições.

O passo para o restaurante próprio valeu a pena para o chef de cuisine natural de Delmenhorst, que fez seu aprendizado com cozinheiros premiados como Harald Wohlfahrt e Wahabi Nouri: na sua edição de 2016, o guia Michelin premiou “The Table” com três estrelas. A mais alta distinção para um restaurante recém inaugurado – este é um caso até agora ímpar na história de mais de 100 anos do guia gastronômico.

www.falco-leipzig.de

www.thetable-hamburg.de

www.gaultmillau.de

www.restaurant.michelin.de

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