Pular para conteúdo principal

Engajamento sem fronteiras

Muitos jovens alemães prestam serviços voluntários no estrangeiro, depois de concluir o colégio. Três deles relatam aqui as suas experiências na Índia, no Uzbequistão e na França.

Jasmin Siebert, 08.08.2019
Anna Bartholomäi foi para Hyderabad, na Índia, com o programa Weltwärts.
Anna Bartholomäi foi para Hyderabad, na Índia, com o programa Weltwärts. © privat

Depois de terminar o colégio, iniciar imediatamente a formação profissional ou o estudo universitário? Para muitos jovens, isso é apressado demais. Em vez disso, eles se engajam como voluntários no exterior. Três alemães relembram suas experiências.

Aprender iídiche em Paris

“Eu fui a primeira voluntária na casa parisiense da cultura iídiche e fui muito bem recebida. Meus pais vêm do Vietnã, eu frequentei uma escola católica e não tive anteriormente nenhum contato com o judaísmo. Assim, é muito interessante para mim, conhecer a cultura iídiche. Eu despacho pacotes, classifico livros, ajudo nos eventos, sirvo no balcão e trabalho aqui e acolá. Na Maison, já encontrei muita gente inspiradora”.

Fazer teatro de improvisação em Samarcanda

“Eu fui para o Uzbequistão por acaso. Aqui, eu ajudo nas aulas de alemão e organizo atividades de lazer. Isso é muito bom, pois eu penso em tornar-me professor secundário. Com as alunas e os alunos, eu faço teatro de improvisação e os convido à minha casa, para discutir sobre energia atômica e outros temas políticos controversos. Com isso, fico conhecendo interessantes novas perspectivas. Pela primeira vez, tenho aqui um apartamento próprio. Com o meu senhorio, eu comprei móveis num bazar e logo os vizinhos me convidaram para jantar”.

Escrevendo boletins informativos em Hyderabad

“Minha primeira visita num povoado foi surpreendente: dormir no chão, buscar água no poço, enorme hospitalidade. Eu desenvolvo um boletim informativo para crianças, que vivem em albergues, muito longe das suas famílias. O objetivo é preservar os conhecimentos tradicionais e a identidade do grupo. Também classificamos plantas raras, para mostrar que vale a pena proteger o país. No correr desse ano, eu me tornei mais radical no que se refere à proteção ambiental: ajudei a formular discursos para o movimento Fridays for Future. Em breve, começo a estudar Relações Internacionais e pretendo criar um grupo de upcycling”.

© www.deutschland.de

You would like to receive regular information about Germany? Subscribe here: