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Faces da pesquisa

Quem está fazendo pesquisa sobre temas importantes da saúde na Alemanha? Um retrato de três cientistas de topo

Maren Beck, 17.10.2021
Pesquisadora espanhola de células-tronco Ana Martin-Villalba
Pesquisadora espanhola de células-tronco Ana Martin-Villalba © DKFZ / Jung

Prof.ª Dr.ª Ana Martin-Villalba: Ativando os poderes autocurativos das células

No caso de um derrame ou paraplegia, morrem muitas células que na verdade são saudáveis. Isto agrava as consequências de tais doenças. Ana Martin-Villalba quer evitar a morte destas células. Ainda mais: ela quer ativar os poderes autocurativos das células. A cientista espanhola está pesquisando no Centro Alemão de Pesquisa do Câncer (DKFZ) em Heidelberg, se e como isso poderia ser feito. Seu bisavô estudou na cidade à margem do rio Neckar. Foi aqui que a pesquisadora de células-tronco fez um grande avanço: ela foi capaz de tornar ratos paraplégicos novamente móveis.

Prof. Dr. Christian Drosten: Inseparavelmente ligado à pandemia do coronavírus

Virologista mais conhecido da Alemanha, Christian Drosten
Virologista mais conhecido da Alemanha, Christian Drosten © picture alliance / photothek

Christian Drosten ocupa-se com o coronavírus há quase 20 anos e é um dos maiores especialistas mundiais na área. Desde 2017, ele dirige o Instituto de Virologia na clínica Charité em Berlim, onde desenvolveu o primeiro teste mundial de detecção do SARS-CoV-2 em 2020. Na Alemanha, seu nome está inseparavelmente ligado à pandemia, porque ninguém a explicou tão bem quanto ele: como conselheiro do governo alemão e num «podcast» de fácil compreensão. Desde 2018, Drosten é também diretor científico do centro interdisciplinar Charité Global Health. Ele foi recentemente indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para integrar um novo conselho consultivo. O grêmio internacional com 26 membros deverá investigar a origem das pandemias.

Dr.ª Asifa Akhtar: Decodificou doença infantil

A epigenética Asifa Akhtar faz suas pesquisas em Freiburg
A epigenética Asifa Akhtar faz suas pesquisas em Freiburg © Wolfram Scheible / MPG

Seu campo de especialização é a epigenética. Para simplificar: ela investiga porque o mesmo gene se torna ativo em algumas pessoas e em outras não. Asifa Akhtar é pioneira neste campo. No Instituto Max Planck de Imunobiologia e Epigenética (MPI-IE) em Freiburg, a pesquisadora nascida no Paquistão está trabalhando com as moscas da fruta e, assim, conseguiu decifrar os mecanismos de uma rara doença infantil. Em 2020, ela foi eleita a primeira vice-presidente internacional da Seção Médica Biológica da Sociedade Max Planck.

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