Como foi a campanha eleitoral?
Semanas e meses a fio, os candidatos fizeram campanha para si próprios e para seus temas. Três deles fazem aqui um balanço.
Catarina Dos Santos Firnhaber (27 anos, CDU)
Para esta jovem política, a campanha eleitoral foi, em muitos aspectos, diferente do que ela esperava. Por um lado, por causa da pandemia do coronavírus, diz ela. Por outro lado, porque a sua região natal na Renânia do Norte-Vestfália foi afetada pela catástrofe da inundação em julho. Portanto, a eleição parlamentar foi tanto mais importante, “pois se trata de como poderemos reagir no futuro frente a tais situações”.
Apesar desses desafios, a campanha eleitoral teve muitos aspectos positivos para Catarina dos Santos Firnhaber: “O que mais me agrada é ficar conhecendo pessoas muito diferentes e empresas”. O que também lhe agradou muito foram as reações aos diálogos travados, principalmente quando se tratava de conteúdos.
Como ela conseguiu suportar essa longa campanha? Claro que ela foi ao maior número possível de datas marcadas e lutou por todo voto, mas “mesmo sendo políticas, somos pessoas humanas e, por isso, tomo também cuidado de mim mesma”. Seus amigos e sua família a ajudaram muito na campanha.
Hakan Demir (36 anos, SPD)
Para Hakan Demir, o começo da campanha foi muito caracterizado pela pandemia do coronavírus. No princípio, ele trabalhou bastante com os meios digitais, fazendo conferências on-line e participando de formatos ao vivo da mídia social. Mas agora, já participa de muitas discussões de pódio, onde entra diretamente em diálogo com os outros. Isso lhe agrada mais.
“Legal é que se fica conhecendo de 30 a 50 pessoas por dia. Eu ouço as suas histórias e problemas e tenho a impressão de que existe uma ligação entre nós, da qual cada um pode aprender”. Mas há também um lado negativo, ou seja, algumas reações em que ele foi atacado por não ter origem alemã.
A dica de Demir para todos que fazem campanha eleitoral: “Alimentar-se com produtos saudáveis e encontrar um pequeno oásis para descansar. É a única maneira”.
Felix Banaszak (31anos, Aliança 90/Os Verdes)
Para Felix Banaszak, a campanha eleitoral foi muito intensa, dado que esta eleição é histórica: pela primeira vez, Os Verdes têm uma candidata à chancelaria. “Nosso papel agora é diferente do nosso papel no passado. É uma corrida para ser o número um”. Ele notou que havia muito interesse pelo seu partido. Para Banaszak, um dos pontos altos foi no começo de agosto, quando Annalena Baerbock, a candidata ao posto de chanceler, visitou a sua cidade natal de Duisburg. Ao lado de reações positivas, houve também reações adversas, disse ele, continuando: “É um grande desafio ter que continuar motivando todos os participantes durante um tempo tão longo”. Como se virar? Seria bom, de vez em quando, se tivéssemos um dia ou uma tarde livre, para fazer coisas completamente diferentes, mesmo que isto seja quase impossível. “É importante que não percamos o que temos de humano”.
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