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Explicando a língua de sinais

A língua de sinais tem pouco a ver com o alemão. Por outro lado, ela é mais rápida e tem outras expressões. Um resumo da língua de sinais alemã.

Lauralie Mylène Schweiger, 25.04.2022
Conversa entre dois deficientes auditivos
Conversa entre dois deficientes auditivos © fizkes - stock.adobe.com

A Língua de Sinais Alemã, abreviada DGS, é falada na Alemanha pelo menos por 200 000 pessoas, das quais cerca de 80 000 são deficientes auditivas. Em 2002, a DGS foi reconhecida como língua oficial pela Lei de Igualdade de Pessoas Deficientes.  

Língua visual

Importantes na DGS são a forma da boca, a mímica, os sinais, os gestos e as formas e posições das mãos. Ao contrário da língua falada, a DGS não acontece linearmente. Wille Felix Zante, da Associação Alemã de Deficientes Auditivos, explica a simultaneidade das palavras: “Podem-se mostrar muitas coisas paralelamente, o que torna a língua gestual mais rápida e mais comprimida do que o alemão falado”. Por exemplo, em vez de dizer os nomes das pessoas presentes, podem-se indica-los com gestos. “Basicamente, a DGS é uma língua 3D, que aproveita todo o espaço diante do corpo”.     

Outros lugares, outras línguas de sinais

Devido ao tardio reconhecimento da DGS, desenvolveram-se dialetos regionais. “Há diferenças, por exemplo, com respeito aos meses e aos dias da semanas”, diz Zante. Mas as figuras de estilo também podem ser diferentes: “O que em alemão é ‘café frio’, nós chamamos na DGS de ‘sopa amanhecida‘”. As diferenças internacionais entre as línguas gestuais são maiores ainda, pois são, é claro, línguas diferentes. 

Língua em transformação

Segundo o Instituto Leibniz da Língua Alemã, surgiram 2 000 novos vocábulos, e isto apenas durante a pandemia do coronavírus,  o que também foi o caso da língua de sinais, como afirma Zante: “Analisamos como outros países empregam novos termos. Determinados termos gestuais são transmitidos pelos pesquisadores. E isso acontece rapidamente”. Este teria sido o caso do nome da nova ministra das Relações Externas, Annalena Baerbock, para o qual um grupo de especialistas se reuniu para oficializar esse nome na língua de sinais.

A DGS facilita a  inclusão

O Instituto da Língua de Sinais Alemã e da Comunicação de Deficientes Auditivos vem publicando já desde 1994 diversos léxicos da língua de sinais, como por exemplo sobre os temas do artesanato ou da saúde. Tendo sido reconhecidos pela DGS, os intérpretes da língua de sinais poderiam ser disponibilizados com maior facilidade, diz Zante. E a comunicação teria se tornado mais fluente graças a WebCams melhores.

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