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Segurança nas férias

Muitos turistas internacionais abrem mão de uma viagem internacional pelo temor a atentados terroristas. Como reagem os turistas na Alemanha? Três perguntas a Petra Hedorfer, presidente da Central Alemã de Turismo (DZT).

08.03.2017
© dpa - Travel

Petra Hedorfer

Sra. Hedorfer, a senhora recebe muitas consultas sobre a situação da segurança na Alemanha, em virtude da crise de refugiados e do atentado terrorista de Berlim, em dezembro?

Desde o verão de 2015, no contexto da crise dos refugiados, bem como após o atentado de Berlim em dezembro de 2016, nós não registramos nenhum aumento significativo de consultas sobre a situação da segurança na Alemanha. Porém, especialmente os viajantes de países asiáticos são muito sensíveis a uma presumível ameaça da segurança – isto é confirmado também por uma enquete da European Travel Commission. A tendência é, contudo, de adiar uma viagem planejada ou de mudar a sua rota, em vez de fazer seu cancelamento. Estamos observando cuidadosamente a demanda atual, neste início de ano.

Como a Central Alemã de Turismo reage a esses temores?

Em comparação internacional, nós continuamos sendo um atraente destino de viagem, a marca País turístico Alemanha consolidou-se também em razão dos altos níveis de segurança. Em conjunto com os parceiros no setor de turismo da Alemanha, nós nos concentramos em divulgar os pontos fortes da Alemanha como destino turístico: a infraestrutura confiável, a oferta turística voltada para a prestação de serviço, a excelente relação de custo-benefício.

Por outro lado, parece haver uma tendência entre os alemães, de fazer férias em seu próprio país em 2017, também por razões de segurança. A senhora pode confirmar isso? E não é isso uma contradição ao fato de que alguns visitantes internacionais tenham preocupação com a sua segurança na Alemanha?

Nossa tarefa é a divulgação internacional da Alemanha como país turístico – assim sendo, não podemos fazer avaliação do turismo interno em direta relação aos estrangeiros que chegam ao país. Porém, a empresa de consultoria IPK International constatou que o terrorismo influencia o comportamento de viagem de 40% de todos os viajantes internacionais. Segundo a IPK, 15% dos turistas internacionais pretendiam abrir mão de uma viagem ao estrangeiro em 2016 e fazer férias em seus próprios países.

Central Alemã de Turismo

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